Claudia Rodrigues recebe alta da UTI e toma a segunda dose da vacina

Ainda internada em São Paulo, Claudia Rodrigues tomou a segunda dose da vacina contra a Covid-19 na tarde desta segunda-feira (19) no hospital a atriz também recebeu alta da uti. A aplicação, que seria feita apenas em agosto, teve que ser adiantada em um mês para que a atriz possa retomar seu tratamento contra a esclerose múltipla, já que ela teve que pausar os remédios para poder tomar o imunizante no final de maio. No último dia 9 de julho, Claudia foi internada após ter confusão mental e dormência no braço e perna direita. Em um pronunciamento no último dia 15, a empresária e amiga da atriz Adriane Bonatto falou sobre a escolha de suspender a medicação e também os riscos da decisão.

“A vacina era mais importante por conta da imunidade baixa que ela tem devido à doença”, afirmou. “Se isso (o surto) acontecer as consequências podem ser trágicas. Já houve casos de óbitos por conta dessa quebra de protocolo.”

Francisco Cepeda / AgNews

Em um novo vídeo postado na manhã desta segunda-feira (19), a empresária de Claudia informou que a atriz recebeu alta da Unidade de Terapia Semi-Intensiva no último sábado (17) e está se recuperando bem. Adriane aproveitou para explicar a decisão de aplicar a segunda dose. Ela explica que  injetar o remédio no intervalo das doses poderia ser fatal ou ter consequências irreversíveis. Logo depois eles descobriram que além de todos os riscos que estaria correndo, ela também perderia a imunização da Covid e poderia ficar à mercê do vírus e por isso fizeram a interrupção dos remédios.

“Desde janeiro de 2020 ela vem fazendo o uso de uma medicação americana que deve ser ministrada a cada 6 meses. No dia 24 de maio viemos ao hospital para ela fazer a infusão, mas como os exames mostraram que o remédio ainda estava agindo no corpo dela, seria mais prudente, pelo risco de contaminação do coronavírus, por ela ser transplantada, não ter imunidade e ser portadora da esclerose múltipla, decidimos em imunizá-la do Covid. A primeira dose foi dada em 25 de maio e a segunda estava programada para 17 de agosto. Mas há 10 dias ela começou a apresentar um pseudosurto da esclerose e foi internada… Por mais que os exames estavam dando resultados positivos, teríamos que dar o remédio para que ela não tivesse um surto de esclerose”

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MP investiga Claudia Leitte por suposto racismo religioso: Entenda o caso e repercussões

MP investiga Claudia Leitte após denúncia de racismo religioso

Recentemente, durante uma de suas apresentações, a cantora Claudia Leitte se envolveu em uma polêmica ao modificar a letra de uma música que mencionava uma saudação a Iemanjá. O Ministério Público da Bahia (MPBA) anunciou que abriu um inquérito para investigar se a artista cometeu racismo religioso durante esse evento em Salvador. Na ocasião que gerou o processo, Claudia alterou a letra da música Caranguejo, que originalmente faz referência a Iemanjá, para cantar “eu canto meu rei Yeshua”, uma referência a Jesus em hebraico.

A atitude de Claudia Leitte foi duramente criticada nas redes sociais, e inclusive o secretário de Cultura e Turismo de Salvador (BA), Pedro Tourinho, repudiou o ocorrido. Em uma postagem no Instagram, Pedro Tourinho destacou a importância de reconhecer e respeitar a cultura negra e suas tradições, enfatizando que qualquer tentativa de apagar essas referências é um ato de racismo. A polêmica gerou uma série de debates e reflexões sobre o respeito e a valorização da diversidade cultural.

A denúncia contra Claudia Leitte foi feita pela Iyalorixá Jaciara Ribeiro e pelo Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-Brasileiras (Idafro). O caso será investigado pela Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa do MPBA. A apuração irá analisar a possível responsabilidade civil da cantora diante do ato de racismo religioso, considerando a violação de direitos das comunidades religiosas de matriz africana, sem descartar a responsabilização criminal.

Desde o episódio, Claudia Leitte não se pronunciou publicamente sobre a polêmica. A repercussão do caso levantou questionamentos sobre a necessidade de respeitar e valorizar as tradições culturais, especialmente as ligadas às religiões afro-brasileiras. O debate em torno do respeito à diversidade e à liberdade religiosa ganhou destaque nas redes sociais e na mídia, evidenciando a importância de promover a tolerância e o diálogo intercultural.

Os desdobramentos desse caso envolvendo Claudia Leitte e a denúncia de racismo religioso refletem a necessidade de fortalecer a educação e a conscientização sobre a importância de valorizar e respeitar a diversidade cultural. Ações que desrespeitam as tradições religiosas das comunidades de matriz africana reforçam a urgência de combater o preconceito e a intolerância, promovendo o respeito mútuo e a valorização da pluralidade cultural em nossa sociedade. A investigação em curso pelo MPBA visa esclarecer as circunstâncias desse episódio e garantir a proteção dos direitos das comunidades afetadas.

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