Padrasto é preso suspeito abusar e engravidar adolescente aos 13 anos, em Goiás

Um homem de 40 anos foi preso suspeito de engravidar e obrigar a enteada a registrar a criança como filho do namorado em Palestina de Goiás, no sudoeste Goiano. De acordo com as investigações, os abusos começaram aos 12 anos, mas a adolescente apenas teve coragem de denunciá-lo agora, aos 16.

O delegado responsável pelo caso, Ramon Queiroz, informou que o suspeito confirmou o crime e pediu a enteada que não contasse sobre a gestação por medo de ter o casamento ”destruído”.

A mãe da adolescente contou à polícia que não tinha conhecimento dos abusos e acreditava que o homem era de ”confiança”. Segundo o delegado, ela não parecia saber do caso e, por isso, não será responsabilizada.

Exames de DNA

De acordo com a polícia, o namorado da adolescente ficou desconfiado de que o bebê poderia ser seu filho, mas foi ”persuadido” pelo sujeito a registra-lo.

Com a prisão do padrasto, o material genético dele foi colhido para comprovar a paternidade. Também foram enviadas amostras do namorado que registrou o filho na época do crime.

O delegado informou que, apesar do suspeito ter convicção de que é o pai, o exame é indispensável para que seja comprovada a verdadeira paternidade da criança. O resultado deve sair nos próximos dias.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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