Diretor da Abertura das Olimpíadas é demitido por fazer piadas com holocausto

O diretor artístico da Cerimônia de Abertura das Olimpíadas de Tóquio, Kentari Kobayashi, foi demitido por uma fazer uma piada sobre o Holocausto há 20 anos atrás. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (22) pelos organizadores do evento.

“Soubemos que durante um espetáculo no passado ele usou uma linguagem burlesca ao se referir a este trágico episódio do passado (o Holocausto, o genocídio de cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial)” declarou a chefe da organização da Olimpíadas no Japão, Seiko Hashimoto.

A cena foi gravada em 1998 e mostra Kobayashi e outro ator interpretando comediantes infantis famosas na televisão japonesa. Em um momento da gravação, Kobayashi se refere a alguns bonecos de papel como ‘aqueles que você disse da última vez: ‘Vamos brincar de Holocausto!”, causando risos na plateia.

A dupla faz outra piada sobre a raiva em que o seu produtor de televisão ficaria após a piada com referências ao Holocausto.

O vídeo foi divulgado na madrugada desta quinta-feira. Em um comunicado, Kobayashi se desculpou por usar palavras ”extremamente inadequadas”.

“Era uma época em que eu não conseguia fazer as pessoas rirem da maneira que queria, então acho que estava tentando chamar a atenção das pessoas de forma superficial”, justificou.

Kobayashi, profissional de renome do teatro no Japão, é um dos responsáveis pela Abertura dos Jogos que se envolveu em polêmica.

Na segunda-feira (19), Keigo Oyamada, compositor de uma das canções da cerimônia, pediu demissão por assediar colegas deficientes enquanto era estudante.

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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