Caoa vence Huyndai na Justiça e vai continuar fabricando carros em Anápolis

A cidade de Anápolis vai continuar produzindo e distribuindo veículos da montadora coreana Hyndai por mais 10 anos.  A Caoa sediada na cidade goiana responsável pela produção venceu  uma batalha na Justiça, e obteve uma decisão favorável  junto a Câmara de Comércio Internacional em Paris. A informação foi divulgada hoje (22), pelo jornalista Lauro Jardim de O Globo. 

A Câmara de Comércio Internacional, em Paris, decidiu que a brasileira Caoa vai continuar a distribuir os veículos da coreana Hyundai no Brasil por mais dez anos. O julgamento, em processo arbitral, pôs fim a uma novela que se arrastava desde 2018. A sentença, de 123 páginas, foi unânime: 3 a 0. Não há possibilidade de recurso da decisão. Há três anos, a Hyundai declarara extinto o contrato de distribuição exclusiva dos seus veículos no Brasil. Desde então, a Caoa, defendida pelo advogado Sérgio Bermudes, manteve a distribuição dos veículos amparada em liminares. A sentença é fundamental para os negócios da Caoa no Brasil — e é válida para contratos semelhantes mundo afora.”, informou o jornalista.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp