23 cidades de Goiás realizam ato contra Bolsonaro nesse sábado (24)

Assim como outros estados do país, Goiás realiza neste sábado (24) ato contra o presidente Jair Bolsonaro em 23 cidades goianas. A expectativa é que 15 mil pessoas participem do protesto. Esta é a 4ª manifestação que acontece em todo Brasil desde o começo da pandemia. Os protestos também acontecem em outras 487 cidades no País no exterior tendo como objetivo o impeachment do presidente.

As cidades que receberão o ato são: Alexânia, Alvorada do Norte, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Aurilândia, Catalão, Ceres, Cidade de Goiás, Goianésia, Goiânia, Ipameri, Iporá, Itapirapuã, Itauçu, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Palminópolis, Pirenópolis, Pires do Rio, São Luís de Montes Belos, Rio Verde e Trindade.

Ao Mais Goiás, Fábio Junior, membro do Fórum Goiano, entidade que organiza o evento em Goiás, afirmou que máscaras de proteção à covid-19 e álcool em gel foram distribuídos pelos organizadores a quem participa dos protestos. Em Goiânia, os manifestantes se concentraram na Praça do Trabalhador, no Setor Central, e seguem para a Praça Cívica.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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