Morre João Rocha, ex-diretor do grupo Jaime Câmara

Morreu nesta segunda-feira (26), o ex-senador e ex-diretor do Grupo Jaime Câmara (GJC), João da Rocha Ribeiro Dias, ao 80 anos, por complicações da Covid-19. Ele estava internado no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) e chegou a ser entubado.

João Rocha era casado e tinha três filhos. Ele será sepultado às 18h desta segunda-feira (26) no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia.

Segundo a CBN Goiânia, João Rocha, como era conhecido, nasceu em 15 de janeiro de 1941 em Ribeiro Gonçalves, no Piauí. Em 1959, João Rocha começou a trabalhar como auxiliar de escritório na Organização Jaime Câmara. Entre os anos de 1964 e 1966, assinou a coluna “O Norte em foco” no Jornal O Popular. Em 1965 foi eleito diretor da Associação Goiana de Imprensa e em 1966 formou-se em direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Já em 1975, João Rocha tornou-se diretor financeiro da TV Anhanguera.

A eleição para senador pelo estado de Tocantins aconteceu em 1990. Em 1999 deixou o Senado, ao término da legislatura e não concorreu à reeleição.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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