Secretaria da Saúde confirma quatro casos da variante delta em Goiânia

Com 100% das UTIs lotadas, a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-G0) confirmou nesta terça-feira (27), quatro casos de variante delta em moradores de Goiânia . De acordo com a secretaria, não há registros de transmissão comunitária no estado.

“Agora é praticamente impossível a gente impedir a transmissão comunitária no estado. Mas o que a gente pode e deve fazer é monitorar qualquer caso. Fazer sequenciamento genômico para ver a dispersão dessa variante e o impacto que ela vai trazer”, esclareceu a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

Dos quatro casos, a SES informou que um tem histórico de viagem internacional e outro é de um contato com essa pessoa. Os outros dois são de pessoas que tiveram contato com moradores do Distrito Federal, que também registrou contágio pela variante.

“No estado há, ainda, um caso suspeito, que está em investigação e aguarda resultado do sequenciamento genético. A pessoa reside em Anápolis e também tem ligação com casos do Distrito Federal”, diz uma nota da SES.

De acordo com a superintendente, regiões em Entorno de DF estão com alerta máximo. Até o momento, o Distrito Federal registrou 30 casos e duas mortes pela variante e foi constatado a transmissão comunitária da cepa.

Essa mutação foi registrada pela primeira vez na Índia, em outro de 2020. Dados preliminares apontam que ela é mais transmissível do que outras variantes, gera maior risco de hospitalização e de reinfecção e gera um quadro de sintomas um pouco diferente (mais dor de cabeça e menos tosse).

Covid-19 em Goiânia

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, foram registrado 182 mil contaminados e 5 mil mortes por conta da Covid-19 na capital até essa terça-feira (27). A rede hospitalar da capital tem 17.659 pacientes internados, sendo 7.806 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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