Caiado lidera pesquisa para governo de Goiás

O senador Ronaldo Caiado (DEM) é o favorito a vencer as eleições de 2018 para o Governo de Goiás. A pesquisa foi encomendada pela Record TV Goiás e pelo Jornal Opção ao Instituto Paraná Pesquisas. Os números do democrata superam com grande margem o dos possíveis concorrentes.

A pesquisa foi realizada com 1.505 eleitores de todas as regiões do estado, entre os dias 7 e 11 de junho de 2017. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

No cenário 1, Caiado teria 44% de votos contra 10,4% do vice-governador José Eliton (PSDB) e 10,3% do deputado federal Daniel Vilela (PMDB). O advogado Djalma Rezende, sem partido ainda, aparece em quarto com 6.6% das intenções de voto. 28,7% não souberam responder ou votariam em nulo/branco.

Já em um segundo quadro, com o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB) no lugar de Daniel, Caiado perde um pouco de sua vantagem e vai para 42,1% contra 16,4% do peemedebista. José Eliton permaneceria com 10,4% enquanto Djalma iria para 6,2%. A taxa de nulos e de quem não sabe pouco alterou em relação ao cenário 1.

O Instituto também fez dois cenários sem Ronaldo Caiado. No primeiro, a senadora Lúcia Vânia (PSB) ficaria com 21,1% dos votos contra 14,2% de Daniel Vilela e 12,6% de José Eliton. Djalma Rezende teria 9,8% dos votos, sendo que 42,2% não souberam responder ou não votaria em nenhum dos candidatos.

O último quadro apresenta o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) liderando as intenções de voto com 33,5%. Lúcia Vânia teria 14,6%, José Eliton 12% e Djalma 6,9%. Mais de 33% não souberam responder ou votariam em branco/nulo.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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