10 casos marcantes de doping em Olimpíadas

Por Lígia Saba 

Por definição, o doping envolve a ideia de atletas que, eventualmente, ingerem substâncias com o objetivo de obter uma melhor ou pior performance durante uma competição. Com base nesse conceito, ao longo dos anos o sonho de diversos atletas de conquistar uma medalha olímpica chegou ao fim com o exame antidoping que já revelou inúmeros escândalos no esporte e desmascarou desempenhos que seriam históricos. Nas olimpíadas, essa triste história começou em 1968, na Cidade do México. O Diário do Estado preparou uma lista relembrando 10 momentos marcantes de doping nos Jogos Olímpicos.

10. Lance Armstrong

Lance Armstrong é um ex-ciclista profissional norte americano, campeão de ciclismo em estrada em 1993. Ficou famoso por ter vencido o Tour de France por sete vezes seguidas — um recorde absoluto nessa prova — entre 1999 e 2005. Em 2012, uma das maiores lendas do esporte mundial perdeu seu prestígio e os títulos conquistados. Lance Armstrong, confirmou que se dopava para competir e acabou banido do esporte. O que pouca gente sabe é que, além dos sete títulos seguidos na França, o norte-americano também foi medalhista em Olimpíada. Em Sydney-2000, Armstrong ficou com o bronze, perdido após as revelações de doping.

9. Rick Demont

Rick DeMont é um ex-nadador norte-americano, que participou dos Jogos Olímpicos de Verão de 1972 em Munique. No Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 1973, DeMont foi o primeiro homem a nadar 400m livres em menos de 4 minutos.  O atleta foi o primeiro campeão olímpico a perder a medalha por doping, em Munique-1972, quando conquistou o ouro nos 400m livre, mas perdeu a conquista ao testar positivo para enfedrina, composto que acelera o metabolismo.

8. Recorde 

Os Jogos de Atenas-2004 ficaram marcados por terem sido a edição com o maior número de casos de doping até aqui, com 25. No total, nada mais, nada menos que oito campeões olímpicos perderam a medalha.

7. Kissya Cataldo

Kissya Cataldo da Costa é uma remadora brasileira. Kissya começou no remo após ser convencida por um chefe do banco em que estagiava; no ano de 2000, começou a remar pelo Clube de Regatas do Flamengo, clube que defendeu até 2011. Disputou sua primeira competição pela seleção brasileira, em 2002. A atleta foi a primeira mulher brasileira a ser pega no antidoping em olimpíadas. Em Londres-2012, a remadora testou positivo para o estimulante EPO e foi eliminada da competição.

6. Rodrigo Pessoa e Bernardo Alves

Os dois primeiros casos de doping do Brasil em olimpíadas vieram do hipismo. Em Pequim-2008, os cavalos de Rodrigo Pessoa e Bernardo Alves testaram positivo para substâncias proibidas e foram desclassificados.

5. Rodrigo Pessoa 

Rodrigo Pessoa é um cavaleiro brasileiro, campeão olímpico nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, e tricampeão mundial de hipismo. A medalha conquistada em 2004 só chegou um ano depois herdada do irlandês Cian O’Connor, cujo cavalo, Waterford Crystal, testou positivo para os tranquilizantes proibidos fluphenazine e zuclophenthixol.

4.  Marion Jones

Marion Jones é uma atleta norte-americana, especializada em saltos e provas de velocidade. A norte-americana encantou o mundo ao conquistas três ouros e dois bronzes em Sydney-2000. Com o desempenho, ela se tornaria a única mulher do atletismo a ganhar cinco medalhas numa mesma edição dos Jogos. No entanto, o prestígio conquistado na Austrália se perdeu quatro anos mais tarde. Jones não conseguiu repetir o desempenho em Atenas, o que deixou o resultado de Sydney sob suspeita. Em 2007, a própria atleta confirmou que havia utilizado anabolizantes ilegais e resolveu devolver as medalhas conquistadas.

3. Ben Johnson

Benjamin Sinclair Johnson, mais conhecido como Ben Johnson, ou Big Ben, é um ex-velocista canadense nascido na Jamaica.  Em 1988, pela primeira vez na história, o atleta terminou os 100m rasos abaixo da marca de 9s80. O ouro em Seul, no entanto, não durou mais que 48 horas. Johnson testou positivo para um esteroide proibido, perdeu a medalha e teve de cumprir dois anos de suspensão.

2. Konstantinos Kenteris e Ekaterini Thanou

Após conquistarem medalhas nos Jogos de Sydney-2000, o casal Konstantinos Kenteris e Ekaterini Thanou não compareceu no exame antidoping por terem sofrido um acidente de moto. Os gregos foram convocados em outras duas oportunidades, mas também não apareceram no local do exame. O caso foi julgado quatro anos mais tarde, o treinador do casal foi culpado e recebeu punição de quatro anos.

1. Rússia 

O escândalo começou em 2015, quando surgiram evidências de casos de doping em massa no esporte do país. Em 2019, a WADA, Agência Mundial Antidoping, concluiu que os russos alteraram dados laboratoriais sem autorização, plantaram evidências falsas e apagaram arquivos conclusivos de possíveis casos de doping. Após o escândalo, com participação inclusive de autoridades russas, a Agência Mundial Antidoping proibiu a nação de disputar os Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, além de Campeonatos Mundiais, por dois anos. A punição, que vai até dezembro de 2022, foi acatada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

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As 50 Maiores Cidades do Brasil 2024

O Brasil, um país de dimensões continentais, é lar de uma rica diversidade cultural, econômica e social, refletida em suas 50 maiores cidades. A lista, que inclui metrópoles vibrantes e centros regionais em crescimento, destaca a importância dessas localidades no cenário nacional. Confira um panorama das principais cidades brasileiras e suas características marcantes.

1. São Paulo: O Pulso da Economia

São Paulo se mantém como a maior cidade do Brasil e um dos principais centros financeiros da América Latina. Com uma população que supera os 12 milhões de habitantes, a metrópole é um caldeirão de culturas, onde diariamente se cruzam diferentes tradições e histórias. Sua infra-estrutura avançada, aliada a uma infinidade de opções culturais, a torna um destino pulsante.

2. Rio de Janeiro: Beleza e Desafios

O Rio de Janeiro, conhecido mundialmente por suas praias icônicas e o famoso Carnaval, ocupa a segunda posição na lista. Com cerca de 6,8 milhões de habitantes, a cidade enfrenta desafios significativos, incluindo a desigualdade social. No entanto, seu potencial turístico e cultural continua a atrair visitantes do mundo inteiro.

3. Brasília: A Capital Planejada

Brasília, a capital do Brasil, é um exemplo de planejamento urbano e arquitetura moderna. Com uma população de cerca de 3 milhões de habitantes, a cidade é o centro político do país, abrigando todos os órgãos do governo federal e muitas embaixadas.

Cidades em Crescimento

Além das grandes metrópoles, a lista das 50 maiores cidades do Brasil inclui centros em rápida expansão, como:

  • Salvador (BA): Com rica herança cultural, a cidade é um importante centro turístico e possui a maior população da Bahia.
  • Fortaleza (CE): Conhecida pelas suas praias belíssimas e um ritmo de crescimento acelerado, Fortaleza se destaca como um polo econômico no Nordeste.
  • Belo Horizonte (MG): Famosa por sua gastronomia e pela hospitalidade de seus habitantes, Belo Horizonte serve como um importante centro industrial e comercial.

O Impacto da Urbanização

O crescimento das cidades brasileiras também traz à tona desafios como mobilidade urbana, saneamento e segurança. A urbanização acelerada exige políticas públicas eficazes que garantam qualidade de vida aos moradores e a sustentabilidade das áreas urbanas.

As 50 maiores cidades do Brasil são um reflexo da diversidade e da complexidade do país. Cada uma delas possui suas peculiaridades, desafios e potencialidades. O futuro das cidades brasileiras dependerá, em grande parte, de como enfrentarão os desafios da urbanização e aproveitarão as oportunidades de crescimento e desenvolvimento.

Aqui a lista das 100 maiores cidades do Brasil, organizada por população (os dados são de 2024 e podem variar com o tempo):

  1. São Paulo (SP) – 12.252.023
  2. Rio de Janeiro (RJ) – 6.781.188
  3. Brasília (DF) – 3.140.194
  4. Salvador (BA) – 2.900.319
  5. Fortaleza (CE) – 2.686.614
  6. Belo Horizonte (MG) – 2.530.701
  7. Manaus (AM) – 2.219.580
  8. Curitiba (PR) – 1.948.626
  9. Recife (PE) – 1.645.727
  10. Porto Alegre (RS) – 1.492.530
  11. Belém (PA) – 1.485.732
  12. Goiânia (GO) – 1.516.113
  13. Guarulhos (SP) – 1.350.226
  14. São Luís (MA) – 1.108.975
  15. Maceió (AL) – 1.025.360
  16. Duque de Caxias (RJ) – 895.000
  17. Natal (RN) – 887.142
  18. Teresina (PI) – 868.077
  19. Campo Grande (MS) – 895.982
  20. Osasco (SP) – 700.411
  21. Jaboatão dos Guararapes (PE) – 725.229
  22. São Bernardo do Campo (SP) – 844.862
  23. João Pessoa (PB) – 817.511
  24. Ribeirão Preto (SP) – 704.104
  25. Uberlândia (MG) – 703.646
  26. Sorocaba (SP) – 685.408
  27. Contagem (MG) – 661.202
  28. Aracaju (SE) – 663.132
  29. Belford Roxo (RJ) – 513.372
  30. Cuiabá (MT) – 623.046
  31. Campo Grande (MS) – 895.982
  32. São José do Rio Preto (SP) – 453.016
  33. Blumenau (SC) – 367.719
  34. Niterói (RJ) – 511.325
  35. Londrina (PR) – 580.546
  36. Mauá (SP) – 479.071
  37. Santa Maria (RS) – 282.586
  38. Carapicuíba (SP) – 397.559
  39. ligação (SP) – 339.170
  40. Diadema (SP) – 406.818
  41. Santos (SP) – 433.969
  42. Cascavel (PR) – 335.095
  43. Pelotas (RS) – 343.809
  44. Franca (SP) – 349.000
  45. Jundiaí (SP) – 393.262
  46. Petrópolis (RJ) – 304.876
  47. Rio Branco (AC) – 413.071
  48. Gurupi (TO) – 88.257
  49. Joinville (SC) – 601.201
  50. Marília (SP) – 250.436

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