Goiás ganha duas novas reservas ambientais

O estado de Goiás conta oficialmente com mais duas reservas ambientais classificadas como Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). São elas, Komodo e Diamante. Juntas elas somam 539 hectares e estão localizadas no município de Alto Paraíso. A Reserva de Komodo possui 169,78 hectares e é parte da Fazenda São Bartolomeu. Enquanto a Reserva de Diamente possui 369,27 hectares e é composta por áreas da Fazenda Quati.

Incentivo garantido por lei

O Programa de Apoio às RPPNs foi instituído pelo Decreto 7665, de 2012, e dispõe sobre a criação, implantação e gestão deste tipo de reserva em âmbito estadual. Os proprietários de terra que se interessam por criar suas reservas têm responsabilidades e benefícios. Eles recebem isenção tributária sobre a área protegida e têm prioridade na aquisição de financiamentos bancários. Por outro lado, são responsáveis por cuidar da reserva, protegendo a área contra incêndios florestais, fazendo a sinalização e fiscalização contra a caça, a pesca e o desmatamento ilegais, entre outras ações.

A RPPN é eterna e não pode ser desfeita. Estas são as duas primeiras RPPNs estaduais e estão homologadas por meio das Portarias N. 123 e 124, publicadas no Diário Oficial do Estado no dia 9 de junho. Os processos de criação dessas reservas começaram em maio de 2015. Outros seis processos estão em andamento para a criação de novas RPPNs, quatro devem ser concluídos ainda este ano.

As reservas de Komodo e Diamante possuem mais de 539 hectares e ficam no município de Alto Paraíso. Elas são as primeiras Reservas Particulares do Patrimônio Natural em âmbito estadual.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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