MP aciona município de Mineiros por implantação irregular de loteamento

O Ministério Publico de Goiás (MP-GO) está movendo uma ação civil pública contra os empresários Bianca de Andrade Morais, Roberto Resende de Morais, Yana Beatriz Andrade de Morais e Jean Vitor de Morais, proprietários da Moraes & Andrade Ltda. Assim como contra o município de Mineiros, em relação a implantação do loteamento irregular na cidade, o Chacreamento Nova Era, que está sendo construído em uma fazenda com o mesmo nome.

A MP aponta que, que o empreendimento foi feito fora dos padrões exigidos em lei quanto aos módulos e tem provado diversos danos ambientais. Segundo a proposta do Promotor de Justiça Marcelo Machado de Carvalho Miranda, da 4ª Promotoria de Justiça de Mineiros, é pedido liminarmente o embargo do empreendimento. E também a exigência de obrigações aos empresários, sob pena de multa pessoal de R$10 mil por item descumprido.

Esses pedidos consistem  na obrigação de embargarem as construções já iniciadas, e impedirem o início de novas construções no empreendimento Chacreamento Nova Era. Também deverão ser notificados extrajudicialmente os consumidores que tiveram construções iniciadas para que interrompam as obras, e ainda notificar os proprietários que, no futuro, iniciem ou retomem as obras, comprovando-se, em seguida no processo, no prazo de 30 dias o cumprimento desta obrigação.

O MP também determinou que o município deverá fiscalizar o empreendimento quinzenalmente, e que haja impedimento de novas obras, comunicando imediatamente o judiciário, sempre que houver notícia de início de novas construções, para que seja avaliado a demolição da nova obra que surgir.

 

 

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Golpes de Natal: 5 armadilhas comuns durante as compras de fim de ano

Com a chegada da segunda parcela do 13º salário nesta sexta-feira, 20, muitos brasileiros estão se preparando para as compras de Natal. Contudo, a pressa nas compras pode abrir espaço para fraudes. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta para os cinco golpes mais comuns durante esta época e oferece dicas para evitar cair nessas armadilhas.

José Gomes, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Febraban, recomenda cautela com ofertas suspeitas e preços abaixo do valor de mercado. “Pesquise a média de preços em sites confiáveis e digite o endereço diretamente no navegador”, orienta.

1. Vendas falsas Golpistas criam lojas virtuais falsas, perfis em redes sociais e enviam e-mails e mensagens de texto com promoções inexistentes. Esses sites geralmente oferecem produtos a preços muito baixos, tentando convencer o consumidor a comprar rapidamente devido ao “estoque limitado”. Algumas páginas falsificam endereços de sites conhecidos, trocando apenas uma letra. Para evitar esse golpe, pesquise os preços e acesse as lojas digitando o endereço diretamente na barra de pesquisa.

2. Phishing (pescaria de dados) O phishing é uma das fraudes digitais mais comuns, onde os criminosos enviam e-mails ou mensagens para tentar roubar dados pessoais, como CPF ou informações bancárias. A recomendação é não clicar em links suspeitos, manter o antivírus atualizado e verificar se o endereço da página acessada está correto.

3. Brinde falso Com os dados pessoais da vítima, golpistas entram em contato oferecendo brindes falsos, insistindo para que o presente seja entregue pessoalmente. Para garantir o “presente”, exigem pagamento de uma taxa via cartão e podem tentar enganar a vítima com maquininhas de pagamento com visor danificado ou até solicitar uma selfie para realizar autenticação bancária. A Febraban alerta para qualquer abordagem que envolva solicitações de fotos ou informações pessoais.

4. Troca do cartão Nos estabelecimentos físicos, é preciso atenção redobrada. Golpistas observam a digitação da senha do cartão e, durante a devolução, trocam o cartão da vítima, fazendo compras em nome dela. A orientação é não entregar o cartão a outra pessoa e sempre conferir os dados antes de finalizar a compra.

5. Maquininha quebrada Alguns golpistas utilizam maquininhas de cartão com telas danificadas ou escondem a tela para que o consumidor não veja o valor cobrado. O erro só é percebido quando a vítima confere o extrato bancário. Caso a maquininha apresente problemas, recuse o pagamento e sempre confira o valor exibido antes de digitar a senha.

Em época de compras rápidas e promoções tentadoras, é essencial estar atento aos sinais de fraudes e garantir a segurança durante as compras de Natal.

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