Namorado diz que adolescente morreu após fazer sexo com ele

A Polícia Civil informou no domingo (1) que investiga a morte de uma jovem, de 15 anos, em Cubatão (SP), após ela ter sofrido uma parada cardiorrespiratória. A vítima foi levada à unidade de saúde por um homem, de 26 anos, que relatou que estava mantendo relações sexuais com ela.

G1 apurou que a família não tinha conhecimento da estudante ter nenhuma doença pré-existente ou relacionamento com o rapaz que a levou para atendimento médico.

De acordo com a Polícia Civil, a adolescente morreu às 1h20, na Rua Vereador Sônio Célio, no Parque São Luís. Policiais militares foram até à UPA Jardim Casqueiro quando receberam a informação que uma adolescente teria dado entrada na unidade após sofrer agressão física. Porém, no local, os enfermeiros relataram que a jovem não apresentava sinais de violência.

Além disso, os enfermeiros explicaram que a jovem foi levada até o local por um auxiliar de serviços gerais, de 26 anos. Ela estava inconsciente porque sofreu uma parada cardiorrespiratória e apresentava sangramento nas partes íntimas.

Segundo a polícia, o auxiliar relatou que estava com a jovem dentro do carro e ambos mantinham relação sexual. O homem afirmou ainda que, em determinado momento, ele percebeu que a vítima estava desfalecida, com as mãos contorcidas para trás e os lábios e pele pálidos.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram solicitados exames periciais e o caso foi registrado como morte suspeita na Delegacia Sede de Cubatão.

A Polícia Civil está aguardando a vinda dos laudos, que há possibilidade de chegarem ainda nesta segunda-feira (2), para identificar a causa da morte. As diligências estão em andamento e serão ouvidos familiares da vítima, além outras eventuais testemunhas. De acordo com a polícia, maiores informações serão fornecidas posteriormente.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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