10 curiosidades sobre Cuiabá

Cuiabá é uma cidade nas margens do rio Cuiabá e capital do estado de Mato Grosso, no centro do Brasil. É conhecida como a porta de entrada para as zonas húmidas do Pantanal do Norte, e está localizada no centro do continente sul-americano. Para alguns, a Cidade Verde, para outros, a querida Cuiabá, o fato é que capital mato-grossense ainda permanece pouco conhecida, apesar da exuberância de seus biomas e de sua variedade arquitetônica. A cidade, que foi um marco da ocupação da região centro-oeste do Brasil, continua recebendo imigrantes de diferentes regiões do Brasil, atraídos por seu potencial de crescimento e por sua qualidade de vida diferenciada. Para saber um pouco mais sobre a capital do estado do Mato Grosso, que faz fronteira com Goiás, confira a lista abaixo com 10 curiosidades sobre Cuiabá.

10. Cidade Verde 

Também conhecida como cidade verde, Cuiabá já foi a capital mais arborizada do país, famosa pelos quintais com mangueiras e cajueiros. Apesar de com o passar do tempo a arborização ter diminuído na cidade, o título ficou famoso. Atualmente, o índice de arborização de Cuiabá gira em torno de 39,6%.

9. Meio do continente 

Localizada exatamente no eixo central da América do Sul, Cuiabá está no meio do caminho entre os oceanos Pacífico e Atlântico. O posicionamento exato da cidade foi constatado em 1909, por Marechal Cândido Rondon, engenheiro militar e sertanista conhecido por organizar expedições para desbravar o Mato Grosso e a Bacia Amazônica Ocidental. Tal condição de centro do continente foi confirmado pelo Exército Brasileiro, em 1975. Um obelisco de mármore de 20 metros de altura, na Praça Pascoal Moreira Cabral, representa o marco inicial da cidade e registra as coordenadas exatas: 15º35’56” de latitude Sul e 56º06’55” de longitude Oeste.

8. Rios importantes 

A enorme quantidade de natureza que cabe em Cuiabá também é fruto da passagem de quatro rios importantes que cruzam a cidade. A bacia hidrográfica sedia os rios Paraguai, Xingu, Cuiabá e Araguaia. O enorme volume de seus rios, aquíferos e nascentes espelhados por todo o território, resulta ainda em uma das maiores reservas de água doce de toda a América do Sul.

7. Biomas 

Capital do Mato Grosso, a cidade também se localiza na confluência entre três dos principais biomas brasileiros: a Amazônia, o Cerrado e o Pantanal. A poucos quilômetros da área urbana da capital, é possível encontrar espaços da Chapada dos Guimarães e os rios do Pantanal. Oficialmente, todo o estado do Mato Grosso faz parte da Amazônia Legal brasileira.

6. Nome indígena 

Antes denominada Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá, somente em 1835 o local foi considerado como cidade e recebeu o nome de Cuiabá. A nomenclatura se refere ao rio que banha a região e marca a fronteira entre a capital e a cidade vizinha, Várzea Grande. Estudos antropológicos sugerem que “Cuiabá” se refere ao nome de uma antiga  tribo indígena que habitava a região. Outra hipótese é que a palavra se refere à “cuia”, utensílio amplamente utilizado por grupos indígenas da área.

5. Museu de bonecas e brinquedos 

Nos anos 50 e 60 as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje, e esse foi um dos motivos que levaram a cuiabana Terezinha Barros a se tornar uma colecionadora de bonecas. Construído com recursos próprios, o museu é o único do gênero no país. No museu estão expostas bonecas, como a Shirley Temple, atriz mirim que fez muito sucesso em filmes musicais da década de 40, a boneca da Yeda Maria Vargas, a brasileira eleita primeira Miss Universo, bonecas consideradas raras e de diferentes épocas, entre elas, da Carmem Miranda e o primeiro modelo da Barbie, lançado em 1959.

4. Do estilo colonial ao moderno 

Caminhar pelo centro de Cuiabá é passar por construções que abrigam três séculos. Igrejas e casarios do século XVIII contrastem com a modernidade de edifícios construídos no século XX. O Sesc Arsenal fica em um forte construído em 1848, nos moldes franco-lusitanos e inspirados nas edificações militares encontradas no Rio de Janeiro à época. Exemplo do estilo neoclássico, o prédio é tombado como Patrimônio Histórico e mantém a fachada original.

3. Grande Hotel 

Outro ponto interessante a observar é o Grande Hotel, construído na década de 1940, momento em que não existia nenhum hotel na cidade. O edifício apresenta carandas, arcos e 38 quartos, em um estilo neocolonial que remete a fazendas mexicanas. Em sua melhor época, o Grande Hotel hospedou personalidades como Emilinha Borba, a rainha do Rádio, Procópio Ferreira e até Getúlio Vargas.

2. Belezas naturais 

Além de lindas cachoeiras, cavernas e chapadões, a Chapada traz a riqueza do Cerrado, marcado pelas gramíneas e arbustos, além de animais típicos, como o lobo-guará e o tatu-canastra. Já o Pantanal, maior planície alagável do planeta, impressiona pela  fartura de suas águas e por sua diversidade, capaz de reunir capivaras, jacarés e algumas espécies ameaçadas de extinção, como a arara-azul e a ariranha. Além disso, a pouco lembrada floresta amazônica mato-grossense e seus rios caudalosos que acompanham a enorme mancha verde de árvores, abrigadas por centenas de espécies, entre mamíferos, répteis, flores e frutos.

1. Cachoeiras 

E por falar em belezas naturais, a cidade abriga uma das cachoeiras mais altas do Brasil. São 260 metros de queda livre e uma beleza única da natureza. A Cachoeira do Jatobá é considerada a quarta mais alta do Brasil. Um percurso de 10km a pé de trilha íngreme é compensado com toda sua beleza no final.

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Igreja registra mancha de sangue em estátua de santa

A Diocese de Itumbiara, em Goiás, está investigando uma suposta mancha de sangue aparecida em uma imagem de Santa Rita de Cássia. O incidente ocorreu em maio deste ano, durante a festa da padroeira no povoado de Estulânia. Os fiéis notaram uma mancha vermelha semelhante a sangue na testa da imagem, exatamente no local de um ferimento que a santa é frequentemente representada.

A igreja iniciou uma investigação para apurar as causas da mancha. As hipóteses incluem um fenômeno natural, interferência humana ou, por última hipótese, um milagre. A Diocese enviou amostras do líquido para laboratórios de DNA, em Itumbiara e Uberlândia (MG).

“A mancha ficou muito rala e quase não dava para fazer o segundo exame. Ela pode ser uma área contaminada pelo toque humano. Depois, há as hipóteses levantadas: pode ser sangue colocado lá ou contaminado pelo DNA humano”, afirmou o bispo Dom José Aparecido.

O religioso também explicou que, recentemente, os primeiros testes tiveram os resultados entregues, mas ainda faltam resultados complementares e a realização de novos testes. Depois, o bispo comunicará o caso a representares do papa Francisco no Brasil. Além disso, pessoas que presenciaram o líquido também serão ouvidas.

A comunidade local está ansiosa para saber o resultado da investigação, que pode esclarecer se o ocorrido é um evento sobrenatural ou algo mais explicável. Enquanto isso, a imagem continua a ser objeto de devoção e curiosidade.

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