Helicópeto que transportava 300kg de cocaína está em nome de policial do DF

O helicóptero que caiu na região do Pantanal, em Mato Grosso, com aproximadamente 300 kg de cocaína, está no nome de um policial civil do Distrito Federal. A aeronave foi encontrada no domingo (1), em uma fazenda, no município de Poconé (MT), durante uma investigação da Polícia Federal.

Na matrícula da aeronave, na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), consta que o dono da aeronave é o policial Ronney José Barbosa Sampaio. O servidor público disse ao G1 que vendeu o helicóptero em maio.

“Eu tenho todos os documentos da venda do helicóptero, fiz a transferência da minha parte. Mas esse processo é igual quando vende um carro. Se o comprador não for lá e fizer a transferência para ele também, ele continua no meu nome”, disse o policial.

De acordo com o agente da Polícia Civil do DF, o helicóptero foi vendido para um homem que mora em Mato Grosso do Sul (MS). Segundo Ronney Sampaio, o helicóptero não poderia ter sido usado, pois não estava em condições de voo. “Ele não estava aeronavegável e não tinha autorização para voar”, contou.

“Eu comprei ele [o helicóptero] tem um ano mais ou menos. Mas como eu não tinha dinheiro pra arrumar o documento dele, eu vendi. O recibo da venda do helicóptero foi feito em 25 de maio deste ano”, diz o policial civil.

Segundo o Portal da Tranparência do Distrito Federal, a última remuneração do policial civil, em junho foi de R$ 19.746,02. O salário médio dele é de cerca de R$ 12 mil.

A Polícia Federal monitorava uma possível situação de tráfico internacional de drogas quando encontrou o helicóptero. A aeronave, modelo Robinson R-44, matrícula PT-RMM, estava parcialmente destruída, no chão, e com sacos de droga ao redor

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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