A atleta bielorrussa Krystsina Tsimanouskaya afirmou que os chefes da delegação de Belarus nas Olimpíadas de Tóquio “deixaram claro” que a velocista seria punida ao voltar ao país.
Segundo informações do G1, ela pediu ajuda ao Comitê Olímpico Internacional (COI) quando era levada à força ao aeroporto, e autoridades impediram que ela deixasse o Japão. Ela está em segurança e embarcou na manhã desta quarta-feira (4) para a Polônia.
Tsimanouskaya foi forçada no começo da semana a abandonar as Olimpíadas por criticar técnicos e dirigentes de Belarus, um país governado por Alexander Lukashenko, líder autoritário que está no poder desde 1994 e é conhecido como “o último ditador da Europa”.
O Comitê Olímpico Bielorrusso é dirigido por seu filho, Viktor Lukashenko.