Abate de frangos e suínos cresce no 1º trimestre

O primeiro trimestre deste ano registrou crescimento nos abates de frangos e suínos e queda no de bovinos, se comparado com o trimestre anterior. Os dados foram divulgados hoje (14) na Pesquisa Trimestral de Abate de Animais e Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No 1º trimeste de 2017, foram abatidas 1,48 bilhão de cabeças de frango, resultado 5,1% acima do registrado no 4º trimestre do ano passado. Já na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o aumento foi de 0,3%.

Em relação ao abate de suínos, os dados do IBGE indicam queda de 3,2% no primeiro trimestre deste ano. Na comparação anual, houve um crescimento de 2,6% no primeiro trimestre do ano, se comparado com o ano passado.

O abate de 10,46 milhões de cabeças de suínos foi o melhor resultado entre os primeiros trimestres desde que se iniciou a Pesquisa em 1997. Foram 269,64 mil cabeças de suínos a mais no 1º trimestre de 2017, em relação a igual período do ano anterior, com crescimento em 12 das 25 unidades da federação participantes da pesquisa.

Em relação aos bovinos, foram abatidas 7,37 milhões de cabeças, resultado 0,7% superior ao primeiro trimestre do ano passado, mas 0,5% menor do que o número de cabeças abatidas no trimestre anterior. O abate de 49,62 mil cabeças de bovinos a mais em um ano foi impulsionado por aumentos em 11 das 27 unidades da federação, com crescimento maior em Goiás (mais 97,26 mil cabeças abatidas).

Fonte: Agência Brasil

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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