Saiba mais sobre a substância que tirou Tandara da Olimpíada

A jogadora da seleção brasileira de vôlei, Tandara Caixeta, testou positivo para a sustância ostarina em exame antidoping. A atleta foi provisoriamente suspensa das Olímpiadas de Tóquio e estará fora da final contra os Estados Unidos, partida que pode garantir medalha de ouro para o Brasil.

Segundo o Metrópoles, a ostarina faz parte de uma classe de substâncias chamada SARM (Selective Androgen Receptor Modulators), que costumam ser usadas como suplementos alimentares. Os SARMs têm a função de estimular os hormônios androgênios, que conferem força e resistência por meio de ganho de massa muscular. Atua como um anabolizante, mas, de acordo com anúncios de venda na internet, não acarretaria nos mesmos prejuízos que estas substâncias.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda de suplementos contendo SARMs no Brasil no início deste ano. A justificativa da Anvisa na ocasião foi a de que não há estudos a respeito dos riscos à saúde ocasionados pelo uso prolongado desta classe de suplementos. No Brasil, não existem medicamentos com ostarina na composição registrados.

Numa competição esportiva, são relacionados como proibidos as substâncias que conferem vantagens artificiais aos seus usuários. A ostarina consta da lista de aditivos proibidos elaborada pela World Anti-Doping Agency (agência mundial para controle de doping) ligada ao Comitê Olímpico Internacional. O teste de Tandara foi feito no Brasil em 7 de julho, antes do embarque da seleção de vôlei. Na volta para casa, a atleta terá oportunidade de se defender da acusação.

 

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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