Aparecida: Mãe é presa após tentar entregar drogas dentro de pão para filho detento

Mãe de um detento da Casa de Prisão Provisória de Aparecida de Goiânia, foi presa suspeita de tentar entregar drogas ao filho durante a visita ao presídio. Agentes penitenciários encontraram 1.594 mil papéis escondidos dentro de fatias de pão que eram levadas ao filho.

De acordo com a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o flagrante foi registrado na tarde desta sexta-feira (6). A mulher, de 55 anos, e o filho foram levados a uma delegacia de Aparecida para prestarem depoimento a Polícia Civil.

Segundo a corporação, inicialmente a suspeita era que o papel continha LSD. No entanto, após ser encaminhado ao Instituto de Criminalística, foi constatado que não havia presença do entorpecente. De acordo com a DGAP, a substância encontrada foi 4K, que não está listada como droga na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A DGAP diz que a vistoria de tudo o que é levado para os detentos dentro do presídio é padrão. Objetivo é ”“coibir a entrada de materiais ilícitos nas unidades prisionais e manter a ordem e a disciplina nos presídios”.

Também de acordo com órgão, um procedimento para investigar a tentativa da mulher de entrar com drogas no presídio foi instaurado na 1ª Coordenação Regional Prisional (CRP)

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Bolsonaro e demais indiciado por tentava de golpe podem ser julgados em 2025

O inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito está prestes a ser enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias. Este é o primeiro passo após o inquérito chegar ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da investigação.
 
Cabará ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir, no prazo de 15 dias, se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusações. As defesas dos investigados também deverão se manifestar durante este período.
 
Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1º de fevereiro de 2025, a expectativa é de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem. Este prazo pode influenciar significativamente o cronograma das ações judiciais.
 
Mais cedo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento ao Supremo sobre omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira, 19. Após o depoimento, Alexandre de Moraes decidiu manter o acordo e os benefícios de delação premiada de Cid, entendendo que Mauro Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela PF.
 
O novo depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações. Na oitiva da PF, Mauro Cid negou ter conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes. No entanto, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens.
 
No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos de que teve conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente. Essas revelações são cruciais para o avanço das investigações.

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