Dória culpa Bolsonaro por aumento do gás de cozinha

Nesta segunda-feira (9), o governador do estado de São Paulo, João Dória rebateu as críticas realizadas pelo presidente Jair Bolsonaro sobre o “vale-gás”.

Em conversa com apoiadores, Bolsonaro havia mandado uma indireta ao governador, e pediu que ele reduzisse o ICMS do botijão de gás ao invés de criar o “vale-gás”.

“Vejo governador falando ai, um do estado do Sudeste, que ‘vou lançar o vale-gás’. Não o vale-gás, não da gás para o pobre, não, tira o ICMS do gás. É demagogia, dá com uma mão e tira com outra”, disse o presidente.

Doria rebateu a fala do presidente em suas redes sociais: “O gás de cozinha vendido pela Petrobrás é o mais caro da história. E disparou frente ao salário mínimo. Mas, como sempre, Bolsonaro tenta culpar os outros por sua incompetência. Convido o presidente para um curso de gestão em SP. Aqui a calça é apertada, mas o caráter é lergo”.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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