Goiânia amplia teste de olhinho em recém nascidos para Centros de Saúde da Família

Goiânia amplia o Teste de Olhinho, ou Teste do Reflexo Vermelho, para bebês recém-nascidos em unidades de saúde do município. Em média, cerca de 1,6 mil bebês nascem por mês na rede pública do município e o atendimento, que atualmente é feito somente nas maternidades, passará a ser realizado sempre na primeira consulta da criança após o nascimento.

Agora, em todos os Centros de Saúde da Família (CSF) terão ao menos um médico capacitado para atender os recém-nascidos na primeira consulta para que seja realizado o Teste do Olhinho. A distribuição e instalação dos Oftalmoscópios, aparelhos usados na execução do procedimento, foram distribuídos, instalados e já estão sendo utilizados.

“Novas vidas precisam de cuidado e prevenção, é por isso que estamos ampliando para que todos os nossos Centros de Saúde da Família possam fazer o exame nos bebês e as famílias possam ter mais segurança e conforto. O Teste do Olhinho é importante tanto quanto outros logo após o nascimento”, explica o secretário de Saúde, Durval Pedroso.

Por que o teste do olhinho é importante?

O Teste do Olhinho é realizado para diagnosticar possíveis alterações nos olhos ou doenças oculares. Entre as principais patologias detectadas com o teste estão a catarata congênita, o glaucoma e o retinoblastoma, um tipo de tumor ocular mais prevalente na infância. O exame é rápido, simples e indolor. Em caso de teste alterado, o bebê é encaminhado, o mais precocemente possível, para uma consulta com um oftalmologista pediátrico.

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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