Goiânia é a segunda capital com alta no preço da gasolina

Com mudança no ICMS, gasolina fica mais cara a partir desta quinta, 1º

De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Goiânia é a segunda capital do país com o valor mais caro da gasolina, com média de R$ 6,33. A capital perde apenar para o Rio de Janeiro que tem o valor médio de R$ 6,40.

Em julho, a gasolina subiu 2,10% e acumula alta de 28,31% em 2021, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conforme divulgado pelo IBGE na terça-feira (10). Ao todo, o indicador mensal na capital goiana acelerou para 0,92%. Essa é a maior variação para o mês desde 2002, com acumulado de 4,58% no ano.

O percentual de janeiro e julho é o maior do que somado em 2020, que fechou em 4,33%. No país, a inflação registrou a maior alta em 19 anos com 8,99% em 12 meses.

Goiânia marca agora a sexta alta do ano na gasolina, com postos que vendem o combustível por até R$ 7 reais. A gasolina teve um aumento de 1,38% em julho e no acumulado do ano alcançaram 29%. O etano, apesar de apresentar queda em 1,83% em julho, soma elevação de 33,33%. O óleo diesel, ficou estável e atingiu 25% de crescimento nos último sete meses.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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