Secretaria de Saúde de Aparecida identifica quarto caso da variante Delta

A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia informa que foi detectado mais um caso de paciente contaminado com a variante Delta no município.

A identificação foi feita por meio do Programa de Sequenciamento Genômico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), trabalho iniciado em abril deste ano e que já realizou mais de 1.300 sequenciamentos na cidade.

Na semana passada, a SMS informou, por meio de coletiva de imprensa, que foram detectados três casos da variante Delta do novo coronavírus em moradores da cidade, todos eles da mesma família. Trata-se de um homem de 67 anos e duas mulheres, uma de 60 e outra de 34 anos; sendo pai, mãe e filha.

O quarto caso da variante no município foi identificado também na mesma família. Trata-se do esposo da mulher de 30 anos. A Secretaria informa ainda que o senhor de 67 anos faleceu no último domingo (8) por complicações da doença. Os demais familiares contaminados já estão recuperados.

Todos os quatro casos de infecção ocorreram no mês de julho e não foi possível identificar a origem da contaminação. Assim, segundo a SMS, já existe transmissão comunitária da variante Delta na Região Metropolitana, tendo em vista que a mulher mais jovem trabalha na capital.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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