Morre dono da Hyundai no Brasil

Morreu nesta madrugada de sábado (14/08) o paraibano Carlos Alberto Oliveira Andrade, aos 77 anos, fundador do grupo Caoa e um dos maiores empresários do país. O empresário vivia com a família em São Paulo, era médico cirurgião especializado em clínica cirúrgica abdominal e deixou esposa e quatro filhos, dois homens e duas mulheres.

O velório é neste sábado (14/08), no Cemitério do Morumbi, em São Paulo, a partir das 14h30, seguido do sepultamento, programado para 17h30.

A empresa emitiu nota de condolências.

“Dr. Carlos estava com a saúde debilitada por conta de um tratamento de saúde e faleceu durante o sono ao lado de sua esposa e filhos. A empresa, de acordo com o plano de sucessão e governança, continua a ser gerida por seus atuais executivos, que lamentam o falecimento de seu fundador e se solidarizam com a família neste momento”, diz a nota.

Ainda de acordo com o comunicado institucional, doutor Carlos, atraiu importantes marcas para o portfólio da Caoa, como a Ford, a Hyundai, a Caoa Chery e a Subaru, “tendo se tornado um ícone para a Indústria Automobilística Brasileira”.

A história dele se iniciou a partir de um drama que aborrece milhares de consumidores brasileiros.

Ele adquiriu um Ford Landau na concessionária Ford de Campina Grande. Mas a revendedora faliu e ele propôs assumir a empresa em troca do pagamento do veículo. Com isso, se tornou a maior revenda da marca nos anos de 1990.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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