Com novo reajuste, valor da gasolina em Goiás chega a R$ 6,88

A gasolina passou por mais um reajuste e levou as bombas de Goiás ao alto. O litro da gasolina aumentou R$ 0,30 nas refinarias goianienses no final da semana passada. O valor passou de R$ 6,37 para R$ 6,67. Mas, há valores ainda maiores especialmente nas regiões Nordeste e Noroeste do Estado. Com isso, Goiânia ultrapassa o Rio de Janeiro e se torna o litro mais caro entre as capitais brasileiras. O valor médio do litro de gasolina comum é verificado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANPS) entre os períodos de 8 a 14 de agosto. Na semana passada, a capital se encontrava em segundo lugar, com o valor em R$ 6,33 para R$ 6,35.

Enquanto isso, a capital carioca teve um recuo no valor médio de R$ 6,40 para R$ 6,31, conforme pesquisa da ANP. Essa diferença se dá ao custo do combustível em distribuidoras que atuam em Goiás.

De acordo com o relatório diário publicado pela Secretaria da Economia de Goiás com base nos postos que utilizam Nota Fiscal do Consumidor (NFC-e), mais de 127 tinha o valor médio do litro de gasolina acima de R$ 6,30. Em junho, a valor médios de R$ 6 em 118 munícipio.

Mas a municípios que vendem o preço abaixo do valor médio. Como em Goiânia, onde você pode encontrar o litro da gasolina por R$ 5,17. Já no Nordeste do Estado, o combustível chegou a custar R$ 6,88 em Divinópolis de Goiás.

Procon

Nesta segunda-feira (16), o Procon Goiás realizou uma operação de fiscalização para apurar o novo reajuste em postos de combustíveis em Goiânia.

De acordo com o superintendente do Procon Goiás, Alex Vaz, o trabalho in loco será intensificado em postos de combustíveis para verificar um eventual abuso na margem de lucro.

“Seremos rigorosos nesta fiscalização para verificar a margem aplicada do repasse ao consumidor e se existe algum abuso. Caso seja constatada alguma irregularidade, o responsável será punido exemplarmente. Não podemos tolerar que o consumidor seja mais penalizado do que já vem sendo neste cenário de pandemia”, afirma.

Segundo o Procon, postos que praticarem lucro abusivos serão multados. O valor das multas podem chegar a R$ 10,2 milhões.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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