Criança morre nos EUA após ser infectado com “Ameba comedora de cérebro”

Uma criança de 7 anos morreu após ser infectado por uma “Ameba comedora de cérebro” rara na Califórnia (EUA). A infecção é causada pelo protozoário Naegleria Fowleri.

Segundo as autoridades locais, apenas 10 casos da doença foram relatados no estado desde o inicio dos anos 1970. Segundo a rede de TV norte americana NBC News, o garoto foi infectado pelo protozoário em julho, após nadar em um lago durante um passei com a família no condado de Tehama.

No dia 30 de julho, o garoto foi levado às pressas para o pronto-socorro e foi internado no centro médico da Universidade da Califórnia em estado gravíssimo. Após a realização de exames, o garoto foi diagnosticado com um grave inchaço cerebral. David morreu uma semana após sua internação, no dia 7 de agosto.

A ameba Naegleria Fowleri, costuma ser encontrada em água doce, especialmente em lagos e rios. Segundo informações do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos), a maioria das infecções ocorre pelo nariz enquanto as pessoas estão nadando ou mergulhando.

Dados da agência mostram que 148 pessoas foram infectadas pelo protozoário nos Estados Unidos entre 1962 e 2019, e apenas quatro pessoas sobreviveram. A maioria dos casos foram registrados em homens e crianças.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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