Operação em Aparecida de Goiânia investiga esquema de corrupção em UTIs

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a 3ª e 4ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde (Prossus), deflagrou na manhã desta quarta-feira (18) a Operação Ethon, que apura crimes de contratação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pelo Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do Distrito Federal (IGES-DF). São cumpridos 61 mandados de busca e apreensão.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Distrito Federal, Amazonas, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. Em Goiás, os mandados foram cumpridos no munícipio de Aparecida de Goiânia no Centro Médico Garavelo.

A investigação foi conduzida diretamente pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e revelou uma esquema instalado no Iges-DF que resultou no desvio de milhões de reais em dois contratos destinados a fornecimento emergencial de leito de UTI´s, entre o período de março a outubro de 2020.

Além do superfaturamento de preços ofertados pelas empresas que participaram da seleção e do direcionamento das contratações em favor das empresas, também foi apontado que as instituições não forneceram insumos, medicamentos e mão de obra em quantidade e qualidade exigidos. As ilegalidades praticadas tiveram como consequência uma alta na taxa de mortalidade em leitos de UTIs de alguns hospitais administrados pela empresa.

As empresas contratadas foram a DOMED, responsável por 50 leitos no Hospital Regional de Santa Maria e a Organização Aparecidense de Terapia Intensiva – OATI, que forneceu 20 leitos no Hospital de Base e outros 10 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Sebastião.

No DF, o MPDET contou com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal – PCDF. Nos demais estados, os pedidos de buscas foram cumpridos em conjunto aos Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Amazonas, Bahia, Goiás, Rio de Janeiro e Tocantins. Além deles, também atuou na operação o Departamento de Operações Policiais Estratégicas – DOPE/PCSP.

O nome da operação faz alusão a ETHON que, segundo a mitologia grega, era o abutre enviado por Zeus diariamente ao monte Cáucaso para devorar o fígado de Prometeu. O fígado de Prometeu se reconstituía completamente para, no dia seguinte, voltar a ser devorado por Ethon.

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Apostas de quatro cidades brasileiras faturam R$ 520 mil na Lotofácil

No concurso 3251 da Lotofácil, realizado neste sábado, 23, uma aposta de Campina Grande do Sul, no Paraná, acertou as 15 dezenas sorteadas e levou um prêmio de R$ 520.192,42. Os números sorteados foram 01, 02, 03, 06, 07, 08, 09, 10, 16, 17, 18, 19, 20, 21 e 23.
 
Além da aposta vencedora de Campina Grande do Sul, outras três apostas também acertaram as 15 dezenas. Essas apostas foram feitas em Belo Horizonte (MG), Campina Grande (PB) e Aracatuba (SP). Cada uma dessas apostas recebeu o mesmo valor de R$ 520.192,42.
 
No mesmo concurso, 214 apostadores acertaram 14 dezenas, cada um recebendo R$ 2.038,74. A arrecadação total da edição foi de R$ 19.780.494,00, e a estimativa de prêmio para o próximo concurso, a ser realizado em 25 de novembro de 2024, é de R$ 1.700.000,00.
 
Em Cascavel, um apostador que escolheu 16 números e optou por não fazer a opção de “teimosinha” ganhou R$ 4.077,45 com uma aposta em bolão. Outras apostas premiadas com 14 dezenas foram registradas em Curitiba, com valores de R$ 2.038,74 cada.

Como fazer apostas?

As apostas na Lotofácil podem ser feitas marcando entre 15 e 18 números, com a opção de deixar o sistema escolher os números por meio da Surpresinha ou concorrer com a mesma aposta por vários concursos consecutivos através da Teimosinha. A aposta mínima, de 15 números, custa R$ 2,50, e os sorteios são realizados às segundas, quartas e sextas-feiras, sempre às 20 horas.
Os prêmios da Lotofácil são distribuídos de acordo com a quantidade de números acertados, com 65% do valor destinado aos acertadores de 15 números e 20% para os acertadores de 14 números. Os prêmios prescrevem 90 dias após a data do sorteio, e os valores não reclamados são repassados ao Tesouro Nacional para aplicação no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

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