Polícia faz buracos em busca de corpos em casa mal-assombrada, em Brasília

Policiais da 8ª Delegacia de Polícia (SIA) iniciaram, nesta quinta-feira (19), uma escavação a procura de dois corpos enterrados na casa de uma moradora, na Estrutural, em Brasília. A mulher acreditaria que a casa é assombrada pelos corpos.

Segundo vizinhos, os corpos teriam sido enterrados há quatro anos. A atual moradora alegou aos investigadores que costuma a ouvir vozes na casa e já presenciou fenômenos sobrenaturais na residência.

“A família nos afirmou que costuma ver vultos, ouvir vozes, luzes queimam com frequência, talheres caem no chão durante a noite. A suspeita é de que dois corpos teriam sido enterrados lá. Também nos informaram que teria uma espécie de laje protegendo os restos mortais. Montamos uma estrutura com auxílio dos bombeiros e cães farejadores”, explicou a delegada-chefe da 8ª DP, Jane Klebia ao Metrópoles.

Um buraco foi aberto na cozinha do imóvel onde vive, atualmente, um advogada. A denúncia foi feita por uma moradora que afirma ter visto uma cova ser aberta antes da residência ser construída.

No entanto, a polícia pondera que é necessário encontra algum indício de crime para que o inquérito seja aberto. “Se localizarmos os corpos, a investigação será iniciada para elucidar o que ocorreu e identificar quem são as supostas vítimas. Os trabalhos de escavação devem ser encerrados ainda hoje”, completou.

Avaliação da Defesa Civil

Para dar continuidade à escavação, a Polícia Federal do Distrito Federal (PCDF) solicitou a avaliação de engenheiros da Defesa Civil na tarde desta quinta-feira (19). Isto porque, durante as buscas pela tarde, foi observado a possibilidade de desabamento de uma das paredes devido irregularidades do terreno.

Até o momento, cerca de 1 metro foi escavado. A intenção dos investigadores é que mais de 1,5 m de terra seja retirada a fim de ser possível encontrar a laje que cobre os supostos cadáveres.

Peritos criminais da Seção de Crimes Contra a Pessoa (SCPe) do Instituto de Criminalística (IC) também atuam nas buscas pelo local.

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Projeto de lei propõe proibição do uso de celulares e eletrônicos em escolas de Goiânia

Um projeto de lei apresentado na Câmara Municipal de Goiânia busca proibir o uso de dispositivos eletrônicos, como celulares, tablets e relógios inteligentes, durante o horário escolar em instituições públicas e privadas da capital. A proposta, de autoria do vereador Denício Trindade (União Brasil), visa criar um ambiente mais focado e favorável ao aprendizado, seguindo agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

De acordo com o texto, estudantes que optarem por levar esses dispositivos para a escola deverão mantê-los guardados e inacessíveis durante as aulas, cabendo às instituições de ensino definir protocolos para o armazenamento adequado dos aparelhos.

O projeto prevê algumas exceções. O uso de dispositivos será permitido para fins pedagógicos, como acesso a conteúdos digitais ou ferramentas educacionais específicas, além de autorizar alunos com deficiência a utilizarem tecnologias assistivas para garantir sua plena participação nas atividades escolares.

Na justificativa, o vereador destaca estudos que indicam impactos negativos do uso excessivo de dispositivos eletrônicos no desempenho acadêmico, como dificuldade de concentração, menor retenção de informações e queda na interação social. “Redes sociais e smartphones têm sido associados ao aumento de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, afetando especialmente crianças e jovens cujas funções cognitivas estão em desenvolvimento”, afirma Trindade.

A proposta, segundo o parlamentar, tem como objetivo criar um ambiente escolar mais saudável e alinhado às recomendações de especialistas, promovendo maior foco e engajamento dos alunos. Caso aprovado, o projeto será um marco para a regulamentação do uso de tecnologia nas escolas de Goiânia.

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