Fifa prossegue com projeto de realizar Copa do Mundo a cada 2 anos

A direção da Fifa tem buscado o apoio de seus filiados sobre a proposta de realizar a Copa do Mundo a cada dois anos, e não quatro como tem sido feito. Atualmente a CAF, a Confederação Africana, afirmou que pode apoiar em bloco a ideia, caso ela entre na pauta de um Congresso futuro (Garantindo assim 56 dos 211 votos possíveis).

A proposta destaca que a mudança de formato faria cm que o torneio, por exemplo chegasse a África pela segunda vez. A Copa foi realizada no continente apenas uma vez, em 2010, na África do Sul. Um grupo de estudos foi criado para avaliar o “impacto” de realizar o evento a cada dois anos.

A ideia, que tem o presidente da Fifa, Gianni Infantino, como principal entusiasta tem duas bases principais: Dar chance a mais seleções chegarem à etapa final da competição (sendo acrescentado a partir de 2026 48 participantes e não apenas 32), e aumentar a possibilidade de países serem sede do torneio.

O segundo item agradou bastante os Africanos, que viam como uma possibilidade remota de sediar novamente uma Copa. Em 2010, a Copa do Mundo foi para a região, justamente para evitar que o continente saísse derrotado em uma disputa, então somente países da África puderam se candidatar. Rodizio que durou somente até a Copa de 2014, que só teve o Brasil como candidato da América do Sul.

Se a ideia for aprovada, a Copa séria realizada a cada dois anos após 2026, que será realizada na América do Norte e pela primeira vez disputada em três países: EUA, México e Canadá. A copa do Mundo bienal seria mais uma peça na alteração organizacional, que a Fifa planeja para o esporte após 2024. A entidade criou um grupo que discute novos formatos para o calendário mundial. Como deixar um ou dois meses anuais exclusivos para jogos de seleções e o resto para competições nacionais e continentais, Além das férias.

Quem apresentou a proposta para a Copa Bienal foi a federação da Arábia Saudita, no congresso realizado virtualmente em maio. Caso a comissão criada dê a parecer positivo, será preciso a aprovação via congresso, com votos das 211 federações filiadas.

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Processo de impeachment de Augusto Melo avança no Corinthians: entenda os próximos passos

Na próxima quinta-feira, 28, o Conselho Deliberativo (CD) do Corinthians votará o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo. Este pode ser o passo decisivo para a destituição do mandatário alvinegro.

Durante a reunião, os conselheiros deliberarão sobre a existência de motivos que justifiquem o encaminhamento do pedido. Caso aprovado, a votação do impeachment será realizada de forma secreta, exigindo maioria simples dos votos dos conselheiros presentes. Embora o Conselho seja composto por 302 integrantes, nem todos costumam comparecer às sessões.

Se o afastamento for aprovado, Augusto Melo será afastado preventivamente até que uma assembleia geral de associados tome a decisão final. O Conselho terá até cinco dias para convocar essa votação, embora o prazo para a realização da assembleia não seja definido.

Na assembleia, os sócios decidirão de forma definitiva, também por maioria simples. Enquanto isso, o cargo de presidente será ocupado pelo 1º vice-presidente, Osmar Stábile, como previsto no Artigo 108 do estatuto do clube.

Caso o impeachment se confirme, o presidente do Conselho Deliberativo terá até 30 dias para convocar uma eleição indireta. Nesse pleito, apenas os conselheiros vitalícios ou aqueles com pelo menos dois mandatos terão direito a voto.

A votação do impeachment será um momento crucial na política interna do Corinthians, podendo trazer mudanças significativas para o comando do clube.

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