Prefeitura do Rio anuncia carnaval de 40 dias em 2022

A empresa de turismo da prefeitura do Rio de Janeiro, publicou em seu site nesta sexta-feira (20) uma convocação para parceiros privados e interessados na realização do Carnaval de rua de 2022. Segundo o caderno de encargos, que estabelece as regras do evento, ocorreram até 500 desfiles de blocos oficiais em um período de 40 dias, de 27 de janeiro a 6 de março.

Apesar da previsão de uma festa grandiosa, o caderno estabelece que a realização do evento “será condicionada às determinações estabelecidas pelos órgãos competentes no combate contra à Covid-19, inclusive com a possibilidade de alteração na data de início”.

O anúncio aconteceu no mesmo dia em que o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD) informou que a capital registrou o maior número semanal de casos de Covid-19 em meio ao avanço da variante Delta. O prefeito vem sendo alvo de críticas de especialistas da área da saúde, após anunciar, no fim do mês passado, um plano de reabertura da cidade, incluindo a realização de uma série de eventos que seriam realizados no início de setembro. Após as reações negativas, o prefeito admitiu falha na comunicação do plano.

A intenção da prefeitura para o carnaval de rua é que uma empresa fique responsável pela produção e implementação do suporte aos blocos, com custo bancado por patrocinadores. Os interessados terão um mês para apresentarem suas propostas, além disso a instalação de oitos postos médicos no Centro, Zona Sul, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes está prevista.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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