Aumento da Petrobras faz gasolina passar de R$ 7 em estados brasileiros

Na semana passada, a Petrobras anunciou um aumento de cerca de 3,5% no valor médio da gasolina em refinarias, para 2,78 reais/litros. Com isso, o preço da gasolina comum chega a passar dos R$ 7 em pelo menos quatro estados brasileiros, segundo pesquisa da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).

No Rio de Janeiro, foram analisados 255 postos com máxima de R$ 7,05 pelo litro, sendo a média de R$ 6,48.

No Acre, 39 postos foram verificados com uma média de preço de R$ 6,45 por litro, sendo o preço máximo no valor de R$ 7,13.

O valor mais caro no litro de gasolina comum foi encontrado na região do Rio Grande do Sul e Tocantins. No Sul, o valor chega a R$ 7,18. Já Tocantins, R$ 7,36. Segundo a Petrobras, o aumento ocorre por causa do alinhamento com a paridade internacional.

Além da cotação nas refinarias, os preços nos postos de combustível depende também de fatores como a adição obrigatória de biocombustíveis e margens de distribuição e revenda.

Aumento do Etanol

Concorrente direto da gasolinas, o etanol sofreu um aumento de 2,2% na semana, para a média de 4,497 reais/litro, acompanhando o movimento de três semanas seguidas de ganhos dos outros combustíveis.

Alta da gasolina em Goiás

Goiás e o Distrito Federal pagam o maior preço pela gasolina que vem da Petrobras. A gasolina chega a bomba com um valor 8,41% maior do que outras médias no Brasil. Para cada litro, as refinarias influenciaram em R$ 2,139.

Na última semana, o reajuste fez com que o maior valor cobrado em Goiás pelo litro da gasolina chegasse a R$ 6,67. No noroeste do Estado, o combustível chegou s R$ 6,88 em Divinópolis de Goiás. Em Carmo do Rio Verde foi encontrado a gasolina mais cara do Estado, com o valor de R$ 7,10 o litro.

O aumento da gasolina acontece devido aos preços que devem está atrelados ao mercado internacional, que diariamente registra variação. Até chegar aos postos, são somados vários custos no cálculo fazendo com que o preço vá ao alto.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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