Operação Êxodo: Facção criminosa é presa após tentativa de homicídio em Trindade

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do 2º Distrito Policial de Trindade, deflagrou nesta segunda-feira (23), a Operação Êxodo. A operação cumpriu, em Goiânia e Cidades de Trindade, três mandados de prisão temporária, 8 mandados de busca e apreensão em uma residência e um mandado de busca e apreensão na Unidade Prisional de Trindade.

As investigações iniciaram no dia 1 de maio deste ano, logo após E.R.B, de 24 anos, sofrer uma tentativa de homicídio a mandando de uma facção criminosa que atual na região de Trindade Leste, a qual a vítima fazia parte e estaria tentando sair mas, como possuía muito conhecimento sobre a facção, foi ordenando que ela morresse. Diante desses fatos, após várias diligências, foi possível identificar os mandantes e executores do crime.

Além disso, investigações levantou e identificou alguns membros da referida facção criminosa, que também distribuía e comercializada drogas na região de Trindade Leste. Muitas das ordens eram passadas por indivíduos que estavam presos no presídio de Trindade.

A operação teve como resultado a lavratura de dois autos de crime em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e outros crimes, como posso irregular de arma de fogo. Ainda foi feito a prisão temporária de dois indivíduos, de 26 e 25 anos, mandante e executor do crime de homicídio qualificado na forma tentada, sendo que o outro mandante, de 21 anos, não foi encontrado e está foragido.

Na residência foram apreendidas uma arma de fogo, drogas, a quantia de R$ 6.400,00 em espécie, um veículo utilizado na distribuição da drogas, um notebook, cadernos de anotações e 4 aparelhos celulares.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp