Caiado entrega dispositivos de leitura para alunos com deficiência visual

O Governo do Estado de Goiás entregou nesta segunda-feira (23), 50 Chromebooks para alunos do Estado e 120 dispositivos de leitura para estudantes com deficiência visual além de repassar R$300 mil reais, para instituições, como a Associação Pestalozzi, Escolas Famílias Agrícolas e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, que irão beneficiar cerca de 2.030 estudantes com deficiência intelectual e múltipla.

Segundo o governo, os valores fazem parte da primeira e segunda parcela, do Pró-Escola 2021. O governo também informou que serão escolhidas, três EFAs e 19 entidades filantrópicas, que oferecem educação especial em 20 municípios goianos.

A ação acontece após entrar em vigor o decreto de n° 9.901/2021, assinado pelo governador Ronaldo Caiado em junho deste ano. O decreto é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) e algumas instituições, como as que já foram citadas.

Os aparelhos que foram doados pelo governo do estado, como os 50 Chromebooks serão destinados aos alunos  do GoiásTec das regiões de Águas Lindas, Anápolis e Planaltina, o programa atende cerca 4 mil de estudantes. Já os 120 dispositivos de leitura para alunos com deficiência visual, vão para as redes estaduais e municipais do estado por meio do projeto Goiás Social.

Segundo o governo, os alunos poderão levar os equipamentos para casa, para continuarem o regime híbrido de ensino (remoto e presencial). Sendo assim, os alunos deverão assinar um termo de cessão de uso, e assim eles ficarão com o computador até o final do ano letivo, quando irão devolver os equipamentos para beneficiar os alunos no ano seguinte.

 

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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