Maternidade de Senador Canedo não tem data para ser reformada, informa prefeitura

A reforma na Maternidade Aristina Cândido, localizada na Região Central de Senador Canedo não tem previsão para a data de início, as informações foram checadas pelo Diário do Estado junto a assessoria de imprensa do munícipio. Questionado sobre a data inicial das obras e o valor da reforma, o órgão municipal revelou que: “Apenas após um estudo aprofundado será possível definir o prazo e o valor necessário para a realização de toda a obra”. O DE denunciou o fechamento da unidade de saúde na cidade e que o promotor de justiça, Glauber Rocha, vem acompanhado de perto o atendimento prestado as gestantes do munícipio.

Confira a nota da prefeitura:

A maternidade de Senador Canedo, inaugurada em 2010, não passava por nenhum tipo de manutenção preventiva há pelo menos quatro anos, provocando sérios problemas estruturais. Um laudo técnico identificou rachaduras, fiação exposta, infiltração e móveis danificados, constatando a urgente necessidade de uma reforma. Apenas após um estudo aprofundado será possível definir o prazo e o valor necessário para a realização de toda obra. A Secretaria de Saúde informa que está trabalhando para que tudo ocorra com a maior economia e o mais breve possível, e reafirma que, durante a reforma da maternidade, os atendimentos não serão interrompidos e as gestantes continuarão recebendo total assistência.

 

* Bárbara Marina especial para Diário do Estado 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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