Bancada do MDB na Câmara apoia aliança com Caiado

Os vereadores do MDB na Câmara Municipal de Goiânia receberam, na manhã desta terça-feira (24), o presidente da sigla, Daniel Vilela, para decidir sobre o apoio à aliança com os democratas. Com unanimidade, os representantes do legislativo municipal aprovaram a união com o governador Ronaldo Caiado (DEM), que convidou os emedebistas a compor sua chapa majoritária em 2022.

Segundo informações do Jornal Opção, o vereador Henrique Alves avaliou a reunião como positiva. Na ocasião, os representantes do legislativo municipal entregaram uma carta de apoio ao diretório do partido. “Os vereadores se posicionaram, de forma unânime, favorável a essa aliança por conta de tudo o que foi discutido. Agora, vamos aguardar. O MDB, através de seu presidente, ouvirá todos os quadros do partido para que a posição seja de maioria dentro do MDB”, pontuou o emedebista.

Para os vereadores, a união com Caiado trará bons frutos para a capital. “A finalidade foi analisar a conjuntura política no estado de Goiás e em Goiânia”, justificou o apoio Henrique Alves.

A reunião contou, ainda, com a presença do presidente metropolitano do partido, Carlos Júnior, que também assinou a carta de apoio. O integrante da sigla é auxiliar na prefeitura de Aparecida de Goiânia, comandada por Gustavo Mendanha. O prefeito defende lançamento de candidatura própria para governador, portanto, é contra a aliança com o DEM.

Cada vez mais distante da disputa ao executivo estadual, Mendanha tenderá a seguir o que for definido pelo partido. Os vereadores da sigla defendem a democracia no MDB. “É legítimo, por parte do Mendanha, o pleito em relação a essa possibilidade. Mas, em uma democracia, deve prevalecer a maioria das opiniões. A Câmara, através de sua bancada, se posicionou a favor da aliança com o governador, mas, claro que, se a maioria no partido optar pela candidatura própria, os vereadores caminharão dessa forma”, analisou Henrique Alves.

Além do vereador, seus companheiros de sigla Anselmo Pereira, Clécio Alves, Gian Said, Izídio Alves e Kleybe Morais estiveram presentes na reunião. Daniel Vilela e Carlos Júnior foram recebidos na sala de reuniões da presidência da Câmara Municipal.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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