Governistas rebatem críticas de José Nelto

O deputado estadual e líder do governo, Francisco Oliveira (PSDB), comentou nesta terça-feira (20), as declarações feitas pelo parlamentar José Nelto (PMDB), em entrevista ao Diário do Estado. O peemedebista criticou ações do governo estadual em relação a instalação de câmeras nas vias e também sobre programas de desenvolvimento como o Goiás na Frente.

Oliveira criticou o peemedebista. “Na verdade o deputado José Nelto sabe fazer com muita maestria o trabalho de oposição. Sobe na tribuna e diz uma série de falácias. Acaba mentindo. Não se está criando cargos na educação. Está se criando cargos de funções comissionadas para ser dadas a servidores e professores. Está sendo reduzido ainda mais a estrutura antiga, gerando uma economia absurda. O que está acontecendo é uma reestruturação e modernização da Secretaria de Educação”.

Sobre a crítica feita sobre o planejamento do Estado, o deputado elogiou o governo. “O governo de Goiás é o mais bem planejado do Brasil. Prova disso é que Goiás está fazendo investimento de R$ 10 bilhões. Goiás saiu da crise primeiro que todos os outros estados. Goiás paga a folha em dia, os inativos, os pensionistas”.

Outro parlamentar governista, Helio de Sousa (PSDB), também repercutiu as declarações de José Nelto. “Eu vejo que tudo aquilo que você puder fazer deve ser feito. Essa privacidade é relativa porque o carro está tramitando em uma via pública ele não está dentro da sua casa. Em uma rodovia, no local público, o cidadão deve obedecer as regras”, comentou o tucano em relação a polêmica das câmeras de segurança.

Ele também afirmou que o recurso do Goiás na Frente é proveniente do dinheiro que está no caixa do Governo do Estado que veio da venda Celg e também de empréstimo que foi autorizado pela Assembleia e pelo Senado Federal.

Já o deputado Henrique Arantes (PTB) disse que a instalação das câmeras e os fotossensores são ações necessárias. “Quem não deve não teme. Se o Brasil fosse um país extremamente educado não haveria a necessidade disso. Mas as pessoas infelizmente comentem excessos. É importante fazer a fiscalização e a punição. O cidadão sente quando afeta o bolso. Em governos do PMDB há fotossensores instalados também. É uma realidade brasileira”.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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