Itumbiara: paciente internada há 2 meses recebe alta e é pedida em casamento

Após 56 dias internada com Covid-19, Nilia Aparecida da Silva Souza, de 30 anos, teve uma surpresa ao receber alta do Hospital Estadual São Marcos em Itumbiara, no sul de Goiás. Ela celebrou a sua recuperação e foi pedida em casamento pelo agora noivo Edjan Cícero de Freitas, de 38 anos.

Esse dia especial foi na última quarta-feira (25). Depois de 56 dias na unidade de saúde, sendo que durante 50 ela esteve em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 20 intubada, ela finalmente recebeu alta e pode rever a família. Saindo de cadeira de rodas acompanhada pela equipe que cuidou dela enquanto esteve internada, Neila foi recebida por amigos e parentes com várias mensagens de amor e carinho.

Para a surpresa de Nilia, Edjan a esperava na porta do hospital com rosas e alianças. Emocionada, ela disse “sim” ao pedido de casamento dele. “Estamos juntos há 18 anos, vamos completar 19, e eu sempre pedia isso a ele. Quando o vi na porta do hospital meu coração disparou. Quando ele fez o pedido, foi emocionante! Estou chocada até agora, achei muito bonito”, disse.

Edjan contou que nunca tinha ficado tanto tempo sem ver a companheira de vida. Segundo ele, a ideia de pedi-la em casamento assim que ela saísse do hospital veio nesse período em que ela estava internada e ele teve medo de perdê-la.

“Ela sempre pediu uma prova de amor e sempre cobrava a gente casar. […] Decidi pedi-la em casamento e dar essa prova de amor a ela. Conversei com os médicos, a psicóloga do hospital e eles me ajudaram a fazer a surpresa”, disse.

Os dois são trabalhadores rurais, mas se mudaram temporariamente para a cidade por causa do tratamento de Neila. Edjan disse que vai cuidar da noiva e pretende voltar a trabalhar quando ela já estiver melhor. “Vamos começar uma nova vida!”, celebrou Neila.

Fonte: G1

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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