Acusado de dois homicídios em bares de Goiânia é preso no Mato Grosso

A Delegacia de Homicídios de Goiânia prendeu Adagilson Fernandes Rocha, conhecido como Abacaxi, acusado de dois homicídios em Goiânia entre os anos de 2016 e 2017. O primeiro crime ocorreu contra Bruno Gonçalves da Costa Santos, em setembro do ano passado, no Setor Vila Nova. O segundo foi contra Deuzinete Pimenta da Silva, no dia 18 de março deste ano, no mesmo setor. Após este último, Adagilson havia fugido para o município de Primavera do Leste, no Mato Grasso.

Os dois homicídios ocorreram após desentendimento do autor com as vítimas em bares da região. As investigações apontam que no primeiro assassinato, Bruno Gonçalves estava em bêbado quando xingou o acusado e seus colegas que revidaram contra a vítima com socos e chutes. Quando Bruno já estava caído e inconsciente, Adagilson desferiu diversos golpes de faca, levando a vítima a óbito no local.

Já no segundo crime, Deuzinete Pimenta se desentendeu com o acusado em razão da música que estava sendo tocada no bar. Após a discussão, a mulher foi ao banheiro, momento em que o acusado a seguiu e desferiu golpe de faca no abdômen. Ela também morreu no local.

Após a fuga para Mato Grosso, Adagilson foi preso pela equipe da Delegacia de Homicídios e foi apresentado nesta quarta-feira (21).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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