Filho 04 de Bolsonaro se muda com a mãe para mansão em Brasília

Jair Renan Bolsonaro, conhecido como o filho “04” do presidente Bolsonaro, e a mãe, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle, segunda esposa de Bolsonaro se mudaram para uma mansão avaliada em R$3,2 milhões. A mansão está localizada no Lago Sul de Brasília, segundo a colunista do Uol Juliana Dal Paiva, a casa é alugada e o dono é um corretor de imóveis.

Segundo a colunista, o aluguel na região em casas com tamanho parecido com a que Renan e a mãe moram custa cerca de R$15 mil. Ana Cristina é assessora da deputada federal Celina Leão (PP-DF), e possui um salário de R$6,2 mil.

De acordo com o corretor, ele alugou a casa por meio de um escritório em Águas Claras e só soube que Ana Cristina era a locatória do imóvel nesta semana. Segundo apuração do Uol mãe de Renan deu uma entrada de R$580 mil e financiou o restante, R$2,32 milhões no Banco do Brasil, mesmo banco que financiou a mansão de R$6 milhões do senador Flávio Bolsonaro. 

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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