Fiscalização interdita festa clandestina com filho de Bolsonaro em Goiânia

A fiscalização da Prefeitura de Goiânia interditou uma festa de luxo clandestina com cerca de mil pessoas. Jair Renan, o filho mais novo de Jair Bolsonaro, conhecido como ‘04’, estava presente. Em foto postada nas redes sociais, ele aparece ao lado de dois jovens – os três sem máscara.

Segundo a prefeitura, o local não tinha autorização para realizar o evento e desrespeitava todos os decretos sanitários em prevenção à Covid-19. A festa começou às 16h de sábado e estava prevista para terminar às 8h de domingo (29), no Palácio Monte Líbano, no alto do Morro do Mendanha, segundo a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

A festa foi interditada por volta das 23h30 de sábado (28). Conforme o órgão, o dono do local foi multado pelo descumprimento da medida. As informações são do portal G1.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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