Casal cobra R$1200 de convidados que confirmaram e não foram a festa de casamento

Um casal estadunidense viralizou  nas redes sociais, após terem publicado uma fatura de R$1250 dólares encaminhada a todos os convidados que faltaram ao casamento deles para descobrirem os custos da festa. No boleto, que vence no próximo dia 19 de setembro, divulgado e emitido pelo noivo Doug Simmons, de 44 anos, havia uma nota de “repúdio” a quem não avisou que iria ao evento.

“Esta fatura está sendo enviada a você porque você confirmou o (s) assento (s) na recepção do meu casamento. Como você não ligou ou nos deu a devida notificação de que não compareceria, este valor é o que você nos deve pelo pagamento antecipado do seu (s) assento (s). Você pode pagar via Zelle ou Paypal. Entre em contato conosco e informe qual método de pagamento funciona para você. Obrigado!”, diz o texto.

A festa foi realizada em agosto, no resort jamaicano Royalton Negril Resort & Spa e mais de 100 convidados participaram. Apesar disso, o casal “se sentiu desrespeitado” por aqueles que não compareceram, informou o simmons ao NY Post.

A publicação começou a rodar nas redes sociais na semana passada, mas os recém-casados só foram contactados pelo jornal, apenas, na última sexta-feira (26). “Nós confirmamos quatro vezes. Perguntamos a eles “Você está disponível para vir, você pode ir?”, e eles continuaram confirmando. Tivemos que pagar adiantado, o casamento foi realizado na Jamaica”, disse o homem. Na entrevista, Doug afirmou que a atitude dele e da esposa pode ter sido “um pouco mesquinha”, mas disse que não é alguém que costuma cobrar dinheiro dos outros.

“Ninguém sequer me mandou uma mensagem dizendo “Ei! Não poderemos ir”. Era tudo que eu esperava dos meus convidados. Teria entendido completamente se me avisassem… mas bem isso? E ainda vamos ter que pagar por você e seus parentes? Levei para o lado pessoal”. Concluiu Doug.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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