Nova pesquisa da SMS indica transmissão comunitária da variante Delta em Goiânia

Segundo informações da CBN, a Secretaria de Saúde de Goiânia (SMS) recebeu hoje mais um resultado de sequenciamento realizado para identificar o tipo de coronavírus que circula na cidade. A análise revela que a variante Gamma, mais conhecida como P1 de Manaus, prevalece entre os diagnósticos e que já existe transmissão comunitária da Delta.

Nessa última etapa do sequenciamento, realizado pela UFG e PUC GOIAS, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), foram analisadas 57 amostras. Desse total, 54 deram positivo para Gamma e 3 casos se confirmaram como sendo Delta.

O secretário de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, afirmou que essa confirmação reforça a necessidade de seguir com os cuidados de prevenção à Covid-19, mesmo com o avanço do processo de imunização.

Ao todo, em Goiânia, já são 14 casos confirmados da variante Delta. Em Goiás, segundo o último levantamento da secretaria estadual de saúde, existem 47 infectados pela Delta. Os casos são em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Valparaíso de Goiás, Mimoso de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Pires do Rio, Novo Brasil, Palestina de Goiás e Urutaí. A cidade com maior quantidade de casos é Aparecida de Goiânia, com 27 contaminados.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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