Avô abusa da neta e é degolado

O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Senador Canedo informou na tarde desta quarta-feira (01) que colheu depoimento do suspeito de degolar o avô no município. Em interrogatório, o neto da vítima alegou que o avô visitou recentemente a família no Pará, onde também reside o investigado. Lá, o idoso teria sido acusado de molestar sexualmente uma neta de 12 anos, irmã do suspeito.

O avô teria inclusive, segundo ele, voltado às pressas para Senador Canedo no último domingo (290, depois que a adolescente relatou o abuso à família. Revoltado, o irmão da menor viajou atrás do avô. Ontem, ele foi até a casa do idoso indagá-lo sobre o abuso, já armado com um facão, escondido sob as vestes.

Durante a breve discussão, o neto golpeou o avô e, na sequência, arrancou a cabeça com a mesma arma. Após isso, o investigado chamou um motorista de aplicativo e, durante o trajeto, jogou a sacola com a cabeça em uma ponte da Avenida Progresso. Ao pedir para o motorista parar, o jovem alegou que queria jogar fora um gato morto, enrolado num saco preto, que, na verdade, era a cabeça do avô.

O corpo do idoso foi encontrando na noite de terça-feira (31). De acordo com a polícia, um vizinho teria dado falta do idoso e ido até sua casa, encontrando o portão trancado. Como ele não atendia o telefone, ligou para a família que foi até o local e encontrou o corpo do idoso, sem a cabeça, caído na porta da sala.

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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