BH: Idosa é presa suspeita de esquartejar e concretar corpo de marido na cozinha

Uma idosa de 62 anos foi presa na última terça-feira (31) suspeita de matar, esquartejar e concretar o corpo do marido. O caso aconteceu em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte.

O homem estava desaparecido desde o último dia 11. O desaparecimento do homem foi comunicado pela irmã dele, que informou aos policiais que ele havia realizado um empréstimo de R$ 8 mil para realizar uma cirurgia para tratamento de câncer e, desde então, não manteve mais contato.

Segundo o boletim de ocorrência, uma vítima informou que a vítima havia sido morta e enterrada na casa. Após saberem sobre o registro de desaparecimento, os policiais foram até o endereço sendo recebidos pela suspeita. A mulher permitiu que eles revistassem o imóvel e contou aos investigadores que o marido estava viajando para o Rio de Janeiro, onde visitaria um irmão.

No entanto, ao entrarem na cozinha perceberam uma parte do piso se destacando por ter sido concretado e pintado recentemente, mas estava estufada. Desconfiados, eles tiraram uma parte do piso e foram surpreendidos com o mau cheiro.

A equipe da Delegacia de Homicídios de Ribeirão das Neves, que assumiu a ocorrência, acionou o Corpo de Bombeiros. Foram utilizados picaretas, enxadas e pás para a escavação. O corpo da vítima foi encontrado esquartejado e em estado avançado de decomposição. Os restos mortais foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML).

A mulher foi detida em flagrante e levada para a delegacia.

Tentativa de homicídio em 2012

O casal estava junto a 30 anos. Após a prisão da mulher, foi descoberto um boletim de ocorrência registrado pelo marido onde ele denunciou a mulher por tentativa de assassinato utilizando veneno.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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