Minas Gerais registra os 5 primeiros casos de variante colombiana

Minas Gerais registrou 5 primeiros casos da variante do coronavírus denominada mu, descoberta inicialmente na Colômbia. Já da variante delta, são 236 casos confirmados. As informações estão no painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG)

Segundo a SES-MG, os casos da variante mu foram identificados em Virginópolis (3) e em Guanhães (2), ambos na Região Leste do estado. A caracterização dessa variante foi realizada pelo Centro de Tecnologias de Vacinas (CT-Vacinas), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

De acordo com o professor e pesquisador do CT-Vacinas, Flávio Guimarães da Fonseca, ainda não há informação se os casos da mu foram importados ou se há transmissão comunitária da cepa no estado.

“A SES-MG está fazendo essa análise, a gente simplesmente fez a detecção em amostras que foram coletadas e enviadas para a Fundação Ezequiel Dias (Funed). Como a UFMG é laboratório parceiro da Funed, nós detectamos nas amostras enviadas pela Funed a presença dessa variante”, explicou o professor.

Resistência às vacinas:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou na última quarta-feira (01) que os cientistas estão analisando uma nova variante do coronavírus, batizada de “mu”, que foi identificada pela primeira vez na Colômbia.

A B.1.621, considerada uma “variante de interesse”, tem mutações que podem indicar resistência às vacinas, assim como a beta. No entanto, mais estudos serão necessários para entender suas características.

Informações: G1

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Governo processa 17 planos de saúde por cancelamentos unilaterais

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) instaurou um processo administrativo sancionatório contra 17 operadoras de planos e quatro associações de saúde por cancelamentos unilaterais de contratos e por práticas consideradas abusivas. Segundo o órgão, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, as práticas provocam graves consequências, como a interrupção de tratamentos essenciais e aumento da judicialização no setor.

A decisão ocorre após a conclusão de um estudo detalhado de monitoramento de mercado que identificou as irregularidades nas rescisões. “A prática, que fere os princípios do Código de Defesa do Consumidor e da regulamentação do setor de saúde suplementar, afeta diretamente a vida de milhares de brasileiros, muitos deles em situação de vulnerabilidade devido a problemas graves de saúde”, diz a Senacon.

Segundo o levantamento do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), as operadoras notificadas têm utilizado lacunas contratuais ou interpretado normas de forma prejudicial ao consumidor para justificar rescisões. A análise feita pela Senacon aponta que os rompimentos unilaterais ocorrem sem justificativa plausível ou descumprem o princípio da continuidade do atendimento.

Quando o processo sancionatório for instaurado, as empresas serão devidamente notificadas e terão prazo para apresentar defesa e corrigir eventuais irregularidades.

Em julho deste ano, a Senacon já havia notificado as operadoras a prestarem esclarecimentos sobre cancelamentos unilaterais de contratos, devido ao aumento expressivo de reclamações registradas nos sistemas consumidor.gov.br e ProConsumidor. Na época, algumas operadoras afirmaram que os cancelamentos ocorreram em contratos coletivos e empresariais e não foram direcionados a pessoas vulneráveis.

Os consumidores podem registrar denúncias junto aos órgãos de defesa, como a plataforma consumidor.gov.br e os Institutos de Defesa do Consumidor (Procons) estaduais.

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