Homem é flagrado espancando cachorro em Goiânia

Câmeras de segurança de um condomínio em Aparecida de Goiânia, registraram no início da tarde desta sexta-feira (3), o momento em que um homem para com um carro cinza para buscar seu cachorro que havia fugido e agride brutalmente o animal.

No vídeo, é possível observar que o animal é dócil, a ponto de brincar com as pessoas que estão na calçada. Ao ver o homem descendo do carro, que segundo algumas pessoas é o tutor do animal, o cachorro se esquiva e aceita o comando de outro homem que aparece. O homem entrega o animal ao possível tutor, que dá vários tapas no animal e em seguida o levanta pela coleira e o joga dentro do carro com muita força.

As imagens da câmera de segurança foram encaminhadas para a 2° Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Aparecida de Goiânia pelo deputado estadual o Delegado Eduardo Prado. O parlamentar recebeu a denúncia em seu gabinete e encaminhou para a autoridade local.

“Não toleramos qualquer tipo de maus-tratos aos animais. Encaminhamos ofício para a delegacia que fará as diligências necessárias para identificar o agressor e esperamos que seja punido no rigor da lei”. Informou o delegado.

O crime de maus-tratos aos animais é previsto na lei n° 9,605, de 12 de fevereiro de 1998. Quando a crueldade é cometida contra cães e gatos aumenta a penalidade de 2 a 5 anos e há possibilidade de prisão em flagrante e o crime passa a ser de reclusão, não de detenção. É o que diz o art. 32, que foi incluído pela Lei n° 14,064 de 2020.

 

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Bolsonaro e demais indiciado por tentava de golpe podem ser julgados em 2025

O inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito está prestes a ser enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias. Este é o primeiro passo após o inquérito chegar ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da investigação.
 
Cabará ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, decidir, no prazo de 15 dias, se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusações. As defesas dos investigados também deverão se manifestar durante este período.
 
Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1º de fevereiro de 2025, a expectativa é de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem. Este prazo pode influenciar significativamente o cronograma das ações judiciais.
 
Mais cedo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento ao Supremo sobre omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira, 19. Após o depoimento, Alexandre de Moraes decidiu manter o acordo e os benefícios de delação premiada de Cid, entendendo que Mauro Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela PF.
 
O novo depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações. Na oitiva da PF, Mauro Cid negou ter conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes. No entanto, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens.
 
No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos de que teve conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente. Essas revelações são cruciais para o avanço das investigações.

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