Aparecida: Fiscais interditam bares por aglomeração

Na noite desta sexta-feira (3), as equipes da força-tarefa de fiscalização da Prefeitura de Aparecida de Goiânia realizou mais uma operação para coibir a perturbação do sossego público e aglomerações na cidade. Durante a noite foram visitados 67 estabelecimentos entre bares, restaurantes, distribuidoras e espaços de festa. Ao todo, foram autuados e multados 5 locais por descumprimento das medidas de combate a Covid-19 e falta de alvará de funcionamento. Quatro carros de som automotivos foram apreendidos e três estabelecimentos foram notificados pelo Juizado de Menores por vende de bebida alcoólica a menores de 18 anos.

Segundo a coordenação da força-tarefa, uma bar na Vila Brasília foi multado em quase R$ 1O mil por descumprir a licença temporária para funcionamento ao promover evento e aglomeração de pessoas. No local havia 74 após 23h30, sendo que é permitido apenas 55 a noite. As pessoas que estavam no evento foram dispensadas.

“A licença liberada era para funcionar temporariamente como bar e restaurante, mas os proprietários descumpriram o documento realizando uma festa com som mecânico e show ao vivo, o que não é permitido pelas portarias Municipais. Os fiscais da Semma e de Posturas interditaram o estabelecimento por tempo indeterminado e aplicaram 5 tipos de multas totalizando quase R$ 10 mil”, informou o coordenador da força-tarefa, Davi Lorero.

No Parque Trindade, outro bar foi multado em R$ 13,4 mil e interditado por não cumprir ordens das portarias estabelecidas pelo município para combater a transmissão da Covid-19. No local havia aglomeração de pessoas, sendo que nenhuma delas usava máscara de proteção facial. O Juizado de Menores também esteve presente no local e notificou o proprietário do bar por venda e consumo de bebida alcoólica por menores de 18 anos.

A força-tarefa é formada por fiscais das secretarias da Fazenda, Meio Ambiente (Semma), Planejamento e Regulação Urbana, agentes da Vigilância Sanitária e da Guarda Civil Municipal (GCM). Nesta ação estão presentes também agentes do Juizado de Menores.

Feriado

O sub-coordenador da força-tarefa, Delazaro Gomes enfatizou que devido ao feriado de 7 de setembro, a ação fiscalizatória foi intensificada com o objetivo de coibir o descumprimento das regras e portarias vigentes no município. Ao todo serão mais de 20 viaturas de várias secretarias atuando durante as noites e madrugadas, períodos onde há maior concentração de irregularidades. Mais de 50 servidores entre fiscais da secretaria de Meio Ambiente, Planejamento e Regulação Urbana, Vigilância Sanitária e Guarda Civil Municipal atuarão exclusivamente na repressão de aglomerações e festas clandestinas.

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Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

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