Travesti é encontrada morta às margens da GO-174 em Rio Verde

Uma travesti foi encontrada morta neste sábado (4) com marca de tiro no corpo às margens da GO-174, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Segundo agentes que estiveram no local, a travesti não tinha nenhum documento pessoal. Por isso, o corpo está sendo identificado pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil. Essa área confirmou ao G1 que chegou a um possível nome, mas que ele será confirmado.

O delegado plantonista Luiz Eduardo Silva disse que todas as linhas de investigações estão abertas até a realização de novas diligências para saber o que teria acontecido.

Ainda não há informações se o corpo foi deixado na zona rural posteriormente ao cometimento de crime ou se ele foi realizado no local.

Policiais civis e militares estiveram na rodovia onde o corpo foi achado para iniciar a investigação e preservar a cena do crime para o trabalho da perícia.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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