Goiânia aplicou 1,7 mil doses de lote suspenso da Coronavac

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Goiânia informou, nesta segunda-feira (6), que foram recebidas 2,2 mil vacinas de lotes suspensos de Coronavac e aplicou 1,7 mil destas doses. De acordo com a pasta, as vacinas restantes serão devolvidas à Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.

A SMS afirmou que ainda aguarda a publicação da nota em conjunto ao Ministério da Saúde, Anvisa e Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS) sobre a eficácia do imunizante e como proceder em relação às pessoas vacinas com esse lote. Foi informado também que o órgão entrará em contato com as pessoas que receberam vacinas do lote suspenso, mas não há motivo para alarde.

Lote suspenso

No dia 3 de setembro, a Anvisa comunicou que o Butatan informou via ofício que o parceiro Sinovac, fabricante da vacina Coronavac, enviou ao Brasil 25 lotes com frasco-ampola (monodose e duas doses), totalizando 12.113.934 doses e que esta unidade não foi inspecionada e não foi aprovada pela Anvisa.

O instituto informou ainda que 17 outros lotes, totalizando 9 milhões de doses, também envasados no local não inspecionado pela Agência, estão em tramitação de envio e liberação ao Brasil.

Com isso, a agência regulatória avalia que estas vacinas configuram como produto não regularizado junto à Anvisa e que, por isso, seria essencial a atuação da Agência com o intuito de mitigar uma possível risco sanitário e proibiu a distribuição e aplicação das doses.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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