Bolsonaro desfila em carro pilotado por Nelson Piquet

O ex-piloto e campeão de Fórmula 1, Nelson Piquet, foi o motorista do Rolls-Royce Presidencial que conduziu o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro para a cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional, neste feriado de Independência. Ao lado do chefe do Executivo no carro estavam algumas crianças. Nenhuma das pessoas presentes no carro utilizavam máscaras para proteção contra Covid-19.

Nas redes sociais, internautas comentaram a atuação do ex-piloto, que tem se aproximado do presidente nos últimos tempos. Piquet foi chamado de “mito” por apoiadores de Bolsonaro, mas entre os opositores do presidente Piquet foi visto como “hipócrita”.

Além de ministros e comandantes das Forças Armadas, a solenidade também contou com a participação dos senadores Marcos Rogério (DEM-RO), membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, e Fernando Collor (PROS-AL). A cerimônia não contou com a presença de nenhum outro chefe do poder, como ocorre tradicionalmente.

Ao descer do veículo, Bolsonaro acenou para apoiadores que acompanham a cerimônia e protestam na Capital Federal. Ainda na tarde desta terça-feira (7), Bolsonaro segue para participar de atos na capital Paulista, na Avenida Paulista, um dos pontos tradicionais de grandes manifestações do país.

 

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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