Governo de Goiás publica decreto para diminuir em 30% consumo de energia elétrica

Nesta quinta-feira (9), O Governo de Goiás publicou no Diário Oficial do Estado, o Decreto nº 9.940 que tem como objetivo reduzir em 30% do consumo de energia elétrica na administração pública estadual

A medida foi uma determinação do governador Ronaldo Caiado, devido ao quadro de carência hídrica que o País enfrenta. “Se é uma casa pública, e a energia é paga com dinheiro da população, nós temos que dar o exemplo nos momentos de escassez”, ressaltou.

O decreto se une aos esforços junto à população na tomada de medidas de redução do consumo de energia elétrica, necessárias para o enfrentamento da situação hidroenergética desfavorável.

A publicação traz recomendações sobre diversas alternativas para o melhor uso dos equipamentos consumidores de energia nas edificações públicas, como sistemas de ar-condicionado, iluminação das salas e ambientes, computadores, geladeiras e congeladores, elevadores e bebedouros.

Os órgãos deverão buscar reduzir o consumo de energia nos meses de setembro de 2021 até abril de 2022 em, no mínimo, 30% em relação à média de consumo dos mesmos meses no ano de 2019. A medida não vale para as unidades e os prédios da Secretaria de Saúde, exceto os que funcionam exclusivamente em caráter administrativo.

As entidades estaduais também deverão elaborar um comparativo de consumo de energia entre os meses determinados para validar a efetividade das medidas de redução de consumo.

Também é recomendado que produtos e serviços adquiridos ou locados pela administração estadual tenha o selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel).

As medidas entram em vigor com a publicação do decreto e visam manter a segurança e continuidade do fornecimento de energia elétrica no Estado.

Vazão do Meia Ponte entra em Nível Crítico III

Após mais de 90 dias sem chuva, a Bacia do Rio Meia Ponte chegou na última semana ao Nível Crítico III, com uma vazão média diária de 2.714 litros por segundo. A mudança ocorreu após leituras das vazões nos horários das 07h e 17h, observadas no Ponto de Controle.

De acordo com deliberação do Comitê de Bacia do Rio Meia Ponte, que define as diretrizes para o enfrentamento da crise hídrica a montante de Goiânia, a mudança de nível ocorreu porque a vazão de escoamento é menor ou igual a 3 mil l/s. O alerta é da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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